Entre janeiro e novembro deste ano, Mato Grosso superou o ano de 2023 e teve saldo positivo de 15,17% nos postos de trabalho com carteira assinada, segundo o Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (27).
Os dados apontam que o Estado fechou, o ano passado, com saldo positivo de 39.243 novos empregos. Já o resultado de empregos formais entre janeiro e novembro de 2024 é de 45.196. No total, Mato Grosso contratou 615.708 pessoas e demitiu 570.512 trabalhadores nos onze primeiros meses de 2024. O setor de Serviços teve saldo positivo de 18.792 empregos com carteira assinada, seguido pela construção civil (9.189), indústria (8.480), comércio (8.064) e agropecuária (675).
Em Mato Grosso, a área de Serviços é o maior empregador com 198.352 pessoas trabalhando com registro em carteira. Por outro lado, o mês de novembro em Mato Grosso teve saldo negativo de demissões em 7.852. A maior parte dos demitidos são do setor agropecuário (4.286) e da construção civil (2.758). A exceção foi o setor de comércio com a geração de 1.284 novos postos de trabalho em razão das vendas de fim de ano.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, os resultados do Novo Caged mostram, mais uma vez, que o Estado está no caminho certo com a economia aquecida e que o resultado é a geração de empregos.
“O resultado é o reflexo de uma realidade que impacta diretamente a vida das pessoas, das famílias do Estado, que têm suas condições de vida melhoradas por meio de novas oportunidades de trabalho. Cada uma dessas áreas preenchidas foi fundamental para o nosso desenvolvimento econômico. Estamos encerrando este ano, sabendo que estamos promovendo um futuro com mais dignidade, mais oportunidades de emprego e mais qualidade de vida para os mato-grossenses”, afirma César Miranda.
PERFIL
Entre as contratações registradas, os homens formaram a maioria, com 23.373 das novas contratações. As mulheres somaram outros 21.823 dos contratados. Em relação à faixa etária, os jovens de 18 a 24 anos lideraram as contratações, ocupando 24.421 postos de trabalho. Em seguida, a faixa etária de quem tem até 17 anos ocuparam 10.160 empregos de carteira assinada.
A faixa etária de 30 a 39 anos teve 4.402 vagas preenchidas. Os trabalhadores com ensino médio completo também se destacaram, representando o maior saldo de contratações, com 31.371 do saldo de novos empregos gerados. Em seguida, vem as pessoas com ensino médio incompleto (7.343), fundamental incompleto (2.204), superior completo (1.530), fundamental completo (1.481) e superior incompleto (803).
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