O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) instaurou sindicância para investigar a conduta dos médicos envolvidos no suposto esquema de fraudes fiscias na Unimed Cuiabá. Os médicos Rubens de Oliveira, ex-presidente da cooperativa e Suzana Palma, ex-diretora financeira, foram presos nesta quarta-feira (30) no âmbito da Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal.
A operação apura rombo de R$ 400 milhões identificados nas contas da Unimed Cuiabá, e tem como alvos, além de Rubens e Suzana, o ex-CEO Eroaldo Oliveira, a ex-assessora jurídica Jaqueline Larrea, a ex-superintendente financeira Ana Paula Parizotto, e a ex-controladora interna da Unimed Cuiabá, Tatiana Bassan Leite.
São apurados os crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa supostamente praticada por Rubens e seu núcleo. Além das prisões temporárias decretadas, mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na operação.
A Unimed Cuiabá, por sua vez, firmou acordo de leniência junto ao Ministério Público Federal ainda em abril deste ano para se blindar de eventuais ações na Justiça, em contrapartida, a cooperativa colaborou com o órgão ministerial fornecendo informações relevantes para as investigações sobre as fraudes fiscais.
Em nota, o CRM confirmou a abertura de sindicância para apurar a conduta dos médicos envolvidos no caso, mas salientou o respeito ao sigilo sobre procedimentos administrativos em andamento, conforme a legislação vigente.
LEIA NA ÍNTEGRA:
NOTA
Diante das apurações, por parte do Ministério Público Federal, de supostas irregularidades envolvendo a gestão da Unimed Cuiabá, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) instaurou sindicância para apurar a conduta dos médicos investigados neste caso.
O CRM-MT ressalta o respeito ao sigilo sobre procedimentos administrativos em andamento, conforme a legislação vigente.
Cuiabá, 30 de outubro de 2024.
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE MATO GROSSO
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