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Artigos Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 09:43 - A | A

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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025, 09h:43 - A | A

MÁRIO QUIRINO

Infobesidade: é tempo de selecionar as informações que consumimos

MÁRIO QUIRINO

Certamente 2024 foi um ano repleto de desafios e aprendizados. Mas, enquanto refletimos sobre ele vale a pena pensar em como nossas metas se alinharam ao que realmente importa. Se você conseguiu alcançá-las, parabéns! Caso contrário, não se desanime: é a clareza e o foco que diferenciam um sonho de um objetivo.

Vivemos em uma era de sobrecarga informacional. Segundo estudo da Universidade da Califórnia em San Diego, em um único dia, um indivíduo médio consome cerca de 34 GB de dados e 100 mil palavras por meio de mídias digitais. Essa inundação de informações, também conhecida como “infobesidade”, pode levar ao cansaço mental, ansiedade, dificuldade de concentração e até mesmo à diminuição da produtividade.

Estudos apontam que estamos mais conectados do que nunca, mas não necessariamente mais producentes. Em 1986, as pessoas consumiam cerca de 2 a 3 horas de mídia por dia, a maioria provenientes de rádio e TV. Já em 2020, esse número saltou para uma média de 11 horas diárias, impulsionado pelo acesso a informações por meio de smartphones, redes sociais e serviços de streaming.

O psicólogo britânico David Lewis cunhou o termo “paralisia por análise” para descrever como a exposição excessiva a informações dificulta a tomada de decisões. Além disso, o excesso de estímulos afeta negativamente o funcionamento do córtex pré-frontal, a região do cérebro responsável pelo planejamento e controle emocional. Isso significa que, ao tentar gerir múltiplas metas e absorver um fluxo interminável de dados, muitas vezes ficamos paralisados ou dispersos.

Consumir muita informação não significa absorver conhecimento. A curadoria e a filtragem de conteúdos são fundamentais. Neste caso em específico, o primordial é aprender a gerenciar e priorizar informações relevantes.

Menos é mais - Estudos mostram que limitar-se a 3 ou 4 metas principais por ano aumenta significativamente a probabilidade de sucesso. O autor Greg McKeown, em seu livro “Essencialismo”, argumenta que o segredo para a produtividade não está em fazer mais, mas em fazer menos e melhor. Ao priorizar, eliminamos distrações e canalizamos nossa energia para o que realmente importa.

Portanto, ao olhar para 2025, lembre-se: o segredo não está em quantas metas você estabelece, mas na clareza e na dedicação à aquelas que realmente fazem sentido para você. Foque no essencial, elimine o excesso e permita-se viver com propósito. Afinal, é melhor conquistar poucos objetivos significativos do que se perder em um mar de tarefas irrelevantes. Menos metas, mais resultados.

(*) MÁRIO QUIRINO é especialista em Desenvolvimento Humano e Diretor Executivo do BNI Brasil em Mato Grosso.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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