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Artigos Sexta-feira, 01 de Julho de 2016, 07:55 - A | A

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Sexta-feira, 01 de Julho de 2016, 07h:55 - A | A

Brasil, qual sua identidade?

Não dá para ficar como está. Se somos liberais ou neoliberais teremos que aliviar o tamanho do Estado

JOÃO EDISOM

 

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João Edisom

 

O Brasil político, econômico e social vive um momento de grande crise de identidade. Quem somos, ou o que queremos ser quando crescermos? As crises vivenciadas dão a dimensão do quanto estamos perdidos, afinal, somos um pais capitalista de economia liberal, neoliberal, socialista, paternalista. Muita coisa para caber em um só espaço geográfico.

 

Nossa Constituição é parlamentarista, nosso regime é presidencial e invariavelmente nossos governantes agem como se reis fossem (monarquia). Fora os que possuem os acessos totalitaristas (ditadores). Verdadeiro balaio de gato. Temos uma das Constituições mais densas, explica tudo, ou quase nada, pois sempre há as exceções, aliás mais exceções que certezas.

 

Assim como na música de Cazuza, “meu partido é um coração partido. E as ilusões estão todas perdidas. Os meus sonhos foram todos vendidos. Tão barato que eu nem acredito. Ah! Eu nem acredito”.

 

Somos o país cuja carga tributária está no topo da pirâmide, mas os serviços prestados pelo Estado não satisfazem o cidadão. Independente da má gestão e da corrupção com o dinheiro público uma coisa é verdade: o que ainda precisamos atender, do básico ao inovador, o país, e aqui no caso os que pagam impostos, não tem mais de onde fazer sacrifício. O cidadão não pode continuar sendo penalizado. Então fazer o que?

 

Dialogar é preciso. Quem queremos ser? Não dá para ficar como está. Se somos liberais ou neoliberais teremos que aliviar o tamanho do Estado. Se não somos temos de estatizar o Estado, melhorar a prestação do serviços públicos e ainda atender as necessidades do desenvolvimento.

 

Parafraseando a música Ideologia, podemos dizer que nossos heróis morreram ou estão presos por corrupção, meus inimigos estão no poder e o Brasil precisa de uma ideologia para viver. O Brasil precisa de uma coerência política, estrutural e administrativa para viver.

 

Não é que está tudo errado; é que nada fica certo quando o principal não anda bem e por estas bandas o cidadão não anda feliz, se sente explorado, roubado e mal tratado. Os privilegiados são poucos e os enganados são muitos.

 

Precisamos de certezas e de um país melhor. Precisamos ir além dos impeachments. Além do FHC, do Lula, da Dilma, do Temer, além do RGA, porque além de tudo isso existe um povo cansado de pagar a conta e um país falido fazendo festa com o dinheiro alheio. Não podemos nos eternizar como o país do samba, do carnaval, do futebol se o que se vive hoje é funk, balada, Eurocopa e voleibol.

 

Não podemos mais ter trabalhadores que acordam três da manhã, trabalham oito horas e chegam em casa dez da noite para no outro dia as três repetir o ritual e ganhar menos que mil reais por mês e termos do outro lado gente que possui três meses de férias com motorista e carro a disposição pago pelo Estado somados aos auxílios até para o palito.

 

 

Para o educador Paulo Freire “ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”. Por isso precisamos dialogar e encontrar uma identidade para o Brasil, caso contrários continuaremos a gritar: Viva a copa do mundo de futebol! Viva a Olimpíada! Viva a tocha olímpica!

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Carlos Nunes 03/07/2016

O Brasil perdeu a sua identidade faz tempo...porque tem muitos lobos em pele de cordeiro, e a gente não sabe mais Quem É Quem. Foi só o cara falar que não existia pessoa no país mais honesta do que ele, que apareceu Triplex, sítio, barco, e se fuçar bem fuçado aparece muito mais. Aí você perguntaria: Quem é honesto no Brasil? Bem, dizem que é o Tiririca e o Bolsonaro, uai. Bolsonaro pode ser até politicamente incorreto, por falar o que pensa na bucha, na cara, mas nunca fizeram nenhuma denúncia de corrupção contra ele. Só tem uma pessoa para a gente eleger "presidente da república" em 2018, o SÉRGIO MORO; de preferência tendo como vice o Doutor JOAQUIM BARBOSA...nenhum político profissional pode ser presidente por um bom tempo - além do blá, blá, blá, que não resolve nada, a gente (repito) não sabe mais Quem É Quem. Sei lá se a gente elege o cara, aí depois aparece um delator premiado que aponta: esse pegou propina também. Vôte!

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Julio Santos 01/07/2016

Ontem pela manhã (30/06), ouvindo um programa de cunho jornalístico pela rádio MF-93.3, o apresentador e dois que seriam "cientistas políticos", falaram sobre Bolsonaro. Lá pelas tantas, um deles disse que Bolsonaro não tem simpatizantes e sim seguidores e que, segundo o dito "cientista político, quem tem seguidores fala BESTIALIDADES e é aplaudido. Bestialidade: brutalidades, imoralidade... ou, podemos dizer daquele(a) que pratica a zoofilia - sexo com animais. Será mesmo que alguém que se intitula "cientista político" pode, sem qualquer traço de prova, imputar esse tipo de crime a alguém? Eu, na ótica de "cientista político", me enquadro como "seguidor" de Bolsonaro, e tenho meus motivos. Eu também sou contra o aborto; sou contra a liberação das drogas; sou a favor da redução da maioridade, não para 16 anos, e sim para 12 anos; sou contra a estimulação sexual das crianças, seja hétero ou homo; sou defensor da família tradicional; sou defensor do direito 'a prática religiosa, seja ela qual for; sou defensor que entre 4 paredes duas pessoas maiores e responsáveis por seus atos, gritem de tanto fazer amor; sou defensor da pessoa de bem. Pasmen! No programa de hoje (01/07), ao falarem novamente sobre Bolsonaro, soltaram uma pérola. Ao comentarem a frase "bandido bom é bandido morto", falaram que não é bem assim porque tem bandido x, y, z... Que coisa, hein!?

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2 comentários

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