No mês em que se comemora o Dia Mundial de Combate ao Tabagismo – 31 de maio – o alerta está sendo reforçado em campanhas preventivas. Entre elas está um programa especial, realizado em parceria com o Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso (CRO-MT), que aguarda a população na clínica odontológica do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) nos dias 18 e 25 de maio, das 14h às 16h.
Além de exames bucais preventivos e da entrega de kits de higiene oral, diversas atividades informativas e educativas estarão à disposição dos participantes. Por meio do “Programa de Diagnóstico e Prevenção de Câncer de Boca”, professores e alunos do curso de Odontologia do Univag vão orientar a população com dicas sobre como parar de fumar, em qual local buscar tratamento e quais são os malefícios do narguilé e do cigarro eletrônico.
Da mesma forma, entra em pauta a discussão sobre a nova Lei Antifumo Nº 12.546/2011 – que foi regulamentada em dezembro de 2014. De acordo com a lei, os “fumódromos” estão extintos e é proibido fumar em lugares totalmente ou parcialmente fechados – incluindo áreas comuns de condomínios e clubes, entre outros. O objetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para a diminuição do tabagismo entre os brasileiros.
De acordo com a Anvisa, o tabagismo é responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil, que equivale a 23 pessoas por hora. Enquanto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) alerta que o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo e, por tabela, o tabagismo passivo é a terceira.
O “Programa de Diagnóstico e Prevenção de Câncer de Boca” é uma realização do Univag, também em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá, LACCanBo e o Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais (CEOPE). Mais informações pelo telefone (65) 3688 6130.
CÂNCER DE BOCA – Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estima-se que em 2016 haverá 11.280 novos casos de câncer de boca em homens e 4.010 em mulheres no país. Em Mato Grosso, neste ano, a perspectiva é de 120 novos casos em homens e 40 em mulheres, considerando as taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes.
(Com informaçoes da assessoria)