Deputado estadual Wilson Santos (PSD), autor do Projeto de Lei 619/2021, que dispõe sobre obrigatoriedade de instalação de câmeras de vigilância no interior de viaturas e fardas dos militares, afirmou, na última quarta-feira (11), que o texto está "empacado" na Comissão de Segurança do Parlamento.
Em março do ano passado, os parlamentares da bancada da segurança, representada por João Batista (PP) e Elizeu Nascimento (PL) pediram mais tempo para analisar a propositura. Wilson afirma que a tramitação não andou desde então.
Neste contexto, Wilson informa que vai esperar a retomada efetiva dos trabalhos legislativos em fevereiro, para dar início a nova discussão sobre o tema.
O parlamentar justifica que o equipamento ajuda a 'resguardar o policial e comprovar a correta abordagem, preservando a ação e as provas nelas colhidas', prática que já é realidade nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro e "tem se mostrado eficaz na redução dos níveis de violência".
"Não andou. Infelizmente alguns deputados ligados a Segurança Pública seguraram o projeto. Nós vamos a partir de fevereiro voltar (a discutir). Até porque o governador Tarcísio de Freitas e seu secretário de Segurança já afirmaram que em São Paulo não vão modificar o programa Olho Vivo (programa que mantém as câmeras nas fardas).Esse foi um debate durante campanha eleitoral e eles disseram que vão manter. A história não tem retrocesso. Sempre avança e isso é bom para o policial, quando ele é acusado de ter agido com exagero ou de forma desproporcional são as imagens e os áudios que vão provar que não. É um equívoco quem pensa o contrário", coloca Wilson.
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