O presidente do PR de Mato Grosso, Wellington Fagundes, pré-candidato ao senado neste ano, respondeu de ‘bate pronto ‘a crítica do senador Jayme Campos (DEM), candidato à reeleição, de que a tentativa de acordo dos republicanos com o pedetista Pedro Taques, também senador e pré-candidato ao governo, é “contraditória e esdrúxula”. A observação do democrata foi devido ao fato do PR ser o principal aliado do governo Silval Barbosa (PMDB), ao qual Taques faz oposição.
“E um direito dele criticar, mas eu acho que seria deselegante da minha parte fazer julgamento sobre ações internas de outro partido”, alfinetou Fagundes.
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A reunião ocorrida na última terça-feira (07) entre PDT, PR e PSB, no gabinete do prefeito Mauro Mendes, numa tentativa de achar um caminho viável para a entrada do PR no bloco liderado pelo pedetista, ainda não foi decisiva. “Fomos a essa reunião a convite do prefeito Mauro Mendes, não nos oferecemos”, emendou Wellignton.
Ainda de acordo com informação de Fagundes, os republicanos vão aguardar uma reunião a ser realizada ainda este mês em Brasília, entre o senador Blairo Maggi, maior liderança do PR no Estado e a presidente Dilma Roussef (PT), onde será tratado sobre a possibilidade de Maggi assumir um ministério no governo da petista.
“Somente a partir daí é que daremos encaminhamento a essa discussão”, apontou o dirigente em entrevista ao HiperNotícias.
Já integram o grupo de Pedro Taques, PPS e PV, além do PSB. Os republicanos são os derradeiros a abrir conversa com o pedetista que, até agora é o único pré-candidato ‘assumido’ à sucessão do governador Silval. Já externaram esse interesse os também oposicionistas ao governo do Estado, PSDB e o próprio DEM, de Jayme.
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O senador Democrata, entretanto, não admitiu que sua crítica tenha sido por se incomodar com a possibilidade de disputar internamente com Fagundes a condição de candidato ao senado que, neste ano, disponibiliza para Mato Grosso uma única vaga.
“Mas acho que o senador Pedro Taques na condição de candidato a governador tem que chamar para si a responsabilidade e decidir quem ele quer junto com ele, na candidatura ao senado”, observou Jayme.
Sobre ser ou não aliado do governo estadual, Wellington Fagundes ainda salientou que as realidades da política em cada região têm suas próprias características e que “cada eleição é uma história”, finalizou.
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