Em um vídeo divulgado na tarde desta quarta-feira (5) , o governador Mauro Mendes (UB) falou sobre os motivos que levaram o Governo do Estado a notificar o Consórcio BRT, iniciando o processo de rescisão contratual. O gestor contou que, conforme estipulado pelo contrato, a empresa tem o direito de apresentar sua defesa no prazo de cinco dias.
O projeto do BRT (Bus Rapid Transit), que visa melhorar o sistema de transporte coletivo na capital, Cuiabá, tem sido um dos principais pontos de debate da classe política nos últimos dias, inclusive com posicionamentos contrários dos deputados estaduais durante a primeira Sessão Ordinária, também nesta quarta.
O governador enfatizou que a prioridade é resolver a situação da obra de forma eficiente, garantindo que os transtornos para a população sejam minimizados e que a conclusão do projeto ocorra no menor prazo possível.
Mauro Mendes anunciou mais cedo a decisão de rescindir o contrato. A medida ocorre devido ao atraso nos prazos das obras e ao desempenho insatisfatório do consórcio responsável pela execução do projeto. A obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.
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Conforme o governador, após esse período de cinco dias, o governo tomará a decisão final sobre a rescisão do acordo. "Nós fizemos isso porque os prazos contratuais estavam todos atrasados. A empresa não vinha desempenhando bem a execução das obras, e nos últimos três meses, o desempenho foi ainda pior do que o apresentado nos últimos anos", afirmou o governador.
Mauro Mendes ressaltou que, apesar dos desafios enfrentados até o momento, o governo está tomando medidas para garantir que a obra continue. "Agora, estamos construindo as soluções para que a obra tenha continuidade e, o mais rápido possível, seja retomada", disse.
Ele também informou que a equipe técnica do governo já está em diálogo com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso para encontrar uma alternativa que possibilite a retomada das obras com a participação de outras empresas.
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