Um grupo de vereadores de Várzea Grande prometeu não dar sossego ao prefeito Walace Guimarães (PMDB) à respeito das investigações realizadas pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado no início desta semana. Pelo menos dois parlamentares da base do Executivo já manifestaram tendências de tomar alguma providência.
O vereador Valdemir Bernardino de Souza, popular Nana (DEM), disse que sentiu-se satisfeito com a Operação Camaleão. Para ele, é dever do Legislativo cobrar ações e fiscalizar todos os atos da prefeitura para se posicionar de forma concreta, principalmente se ela estiver errada.
“Isso foi bom para que nós (Legislativo) pudéssemos saber como está a situação do Executivo de Várzea Grande. Este trâmite com a Carvalho Carneiro Construtora, que pode ser a chave da investigação, nós queremos cada detalhe. Somos o órgão que fiscaliza e, por isso, vamos cobrar que o Executivo seja transparente. Vamos fiscalizar, e iremos cobrar se for comprovado algo errado”, disse.
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Já Sumaia Leite de Almeida (SDD) disse que sugeriu a idéia de a Casa entrar em consenso para pedir que o Gaeco forneça os detalhes da operação. Para ela, a Câmara deveria fazer um requerimento, assinado por todos, para solicitar as informações ao Gaeco.
“Sugeri que nós vereadores fizéssemos um requerimento solicitando do Gaeco maiores informações. Até agora o que sabemos é pela imprensa. É dever da Casa fiscalizar e acompanhar a prefeitura. Estamos atentos”, disse.
OPERAÇÃO CAMALEÃO
De acordo com a própria prefeitura, as investigações foram baseadas em um contrato com a empresa Carvalho Carneiro Construtora Ltda. A empresa teria alterado sua finalidade comercial de 'venda de calçados' para 'construtora' apenas seis meses antes de ganhar uma licitação de R$ 10 milhões para trabalhos de pavimentação no município.
A Operação Camaleão foi deflagrada pelo Gaeco na última terça-feira (18) e vasculhou pelo menos cinco Secretarias, além de residências de pessoas que poderiam estar associadas ao foco da investigação. O irmão de Walace, Josias Guimarães, foi preso por portar um arsenal de armas e liberado quase dois dias depois.
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