O vereador Abílio Junior (PSC) envolveu-se em mais uma polêmica nesta quinta-feira (9). O parlamentar acusa o segurança do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de ter roubado o seu aparelho celular. O episódio ocorreu em frente à casa do chefe do Executivo Municipal.
Alan Cosme/HiperNoticias
Em contato com à reportagem, Abílio explicou que recebeu uma denúncia sobre uma obra de construção civil irregular que estaria sendo feita na residência do prefeito da Capital, no bairro Jardim das Américas. Conforme o vereador, primeiramente ele foi à secretaria municipal de Serviços Urbanos averiguar se a obra precisaria de um alvará e a informação foi confirmada por servidores.
“Primeiro perguntei se precisava de alvará, mostrei fotos da obra e me confirmaram lá dentro da secretaria que precisaria sim do documento e mesmo assim a obra não tinha. Então fui à secretaria de Ordem Pública solicitar uma fiscalização que foi confirmada para o dia de hoje, quinta-feira”, disse Abílio.
O parlamentar alega que assim que os responsáveis pela fiscalização souberam que se tratava da residência de Emanuel Pinheiro, se negaram a ir ao local, alegando que precisaria de um prazo maior.
“Eles queriam um prazo de cinco dias, de certo para avisar o dono da casa né? Então eu vim sozinho gravar a obra. Não encostei em nada da casa, nem no muro. Estava gravando de longe, quando o segurança do prefeito veio e roubou meu celular”, completou o vereador.
Abílio diz ainda que ficou na rua esperando a chegada da polícia, acionada por ele mesmo. “Assim que foram me socorrer conseguimos rastrear o sinal do meu celular e vimos que o segurança estava numa delegacia dando queixa, alegando ter sido agredido por mim, o que é uma mentira. Agora eu vou fazer um Boletim de Ocorrência contra ele pelo roubo do meu celular”, finalizou.
Essa não é a primeira confusão que Abílio se envolve. Em dezembro do ano passado o vereador fez um protesto durante a inauguração do Hospital Municipal de Cuiabá.
O parlamentar relatou que foi agredido durante o protesto e precisou fazer exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da Capital.
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