O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vem a Mato Grosso entregar obras no Alto Araguaia (a 418 km da Capital) ainda neste primeiro semestre de 2024, mas a esperada visita a Cuiabá ficará para setembro. Na viagem para Capital, Lula deve se dedicar a fortalecer as conjecturas da Federação Brasil Esperança (PT, PV e PCdoB) nas eleições municipais. O presidente do Partido dos Trabalhadores no estado, o deputado estadual Valdir Barranco, cuida pessoalmente da agenda. As datas foram repassadas a Barranco em audiência, nesta terça-feira (23), com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Lula não virá sozinho. Padilha deve acompanhá-lo com a ministra do Meio Ambiente Ambiente, Marina Silva, para dialogar com o governador Mauro Mendes (União Brasil) o repasse de terras penalizadas por crimes ambientais à reforma agrária.
"Ontem, estive com o ministro Padilha e ele, inclusive, virá para fazer alguns lançamentos e inaugurações. Mas previsão é que fique para setembro a agenda em Cuiabá. Tem uma previsão que o presidente irá antes ao Araguaia por conta das obras como as rodovias 158, 242, a Ferrogrão e dois institutos federais. Temos muitos motivos [para Lula vir a Mato Grosso]", falou Valdir Barranco nesta quarta-feira (24).
O diretório municipal de Cuiabá tem interesse na presença de Lula para acabar com o impasse dentro da Federação. O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) já foi chancelado pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PT), como o pré-candidato à Prefeitura pela legenda. No entanto, o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), mantém seu nome, gerando tensão dentro do grupo. Barranco afirmou que a busca é pelo consenso, caso não haja, a outra alternativa é "trabalhar" pela desistência de Stopa.
"A decisão, se não houver consenso, é trabalhar para convencer o Stopa a desistir, retirar o nome, para que possamos encaminhar apenas o nome do Lúdio. Não havendo esse consenso, é a nacional que irá decidir", disse Valdir Barranco.
Mas essa articulação passa pelos interesses do presidente Lula, uma vez que comunga espaço com o PV e PCdoB. Ele precisa manter os partidos em harmonia para não prejudicar a discussão de pautas importantes ao governo federal no Congresso, em Brasília.
"Lula é um exímio negociador, não vai fazer nada que possa prejudicá-lo como governo. Ele vai medir. Se houver a necessidade e for possível, certamente, ele possa entrar em campo. Mas acho que não tem necessidade", pontuou Barranco.
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