Domingo, 05 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,46
libra R$ 5,46

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,46
libra R$ 5,46

Política Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 16:09 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 25 de Abril de 2024, 16h:09 - A | A

ESTADUALIZAÇÃO DAS LEIS

Jayme defende ampla discussão e destaca diferenças culturais entre EUA e Brasil na legislação penal

Senador disse que medida exigirá mudança da Constituição Brasileira e lembrou que no país norte-americano existe até pena de morte

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O senador Jayme Campos (UB) ponderou sobre a defesa de políticos mato-grossenses pela estadualização das leis penais. Campos destacaou que o modelo inspirado na legislação dos Estados Unidos se choca com questões culturais e a pauta exigirá uma "longa discussão". A Assembleia Legislativa (ALMT) pressiona os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para dar início ao diálogo, colocando as pautas para tramitar nas comissões das Casas. No entanto, o texto continua na "gaveta". 

LEIA MAIS: Fabio Garcia defende "estadualização" de leis criminais para coibir entrada do CV na política

"Aqui somos um país totalmente diferenciado. Nos EUA, nós sabemos que cada estado tem a sua estadualização. Um estado tem a pena de morte, outro estado não tem, compete a cada um fazer a sua legislação. Todavia, aqui no Brasil, isso é histórico, desde a fundação do Brasil vem essa cultura", argumentou o senador. 

Campos lembrou que os governadores americanos têm autonomia para decidir o limite das punições, sendo liberado em alguns estados até a pena de morte. A punição máxima praticada nos EUA é restringida pela Constituição Brasileira, por isso, a matéria é complexa. 

"Esse é um tema que tem que se fazer uma ampla discussão. Isso tem que ser discutido pois acho que depende de mudança até na própria Constituição Federal. É uma legislação que existe desde a Constituição de 1988, última Constituição brasileira. Querem fazer a mesma que nos Estados Unidos, mas a cultura lá é outra", disse Jayme.

Além de mover senadores e deputados federais, revisar a Constituição também demandaria a consulta de órgãos como Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), esticando a discussão às Cortes com especialidades judiciais. 

"Não se trata de um assunto tão relevante da noite para o dia, acho que é humanamente impossível. De qualquer forma, muitos assuntos teriam de ser atribuição dos próprios estados", finalizou.

LEIA MAIS: Botelho também defende estadualização das leis penais: "estamos na mão do Congresso"

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros