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Cidades Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 14:35 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 14h:35 - A | A

CRISE NO NORTÃO

Médicos que atendem UPA e distrito de Peixoto pedem demissão em massa por falta de pagamento

Secretaria Municipal de Saúde informou que, diante da queda na arrecadação, não está conseguindo fazer os repasses ao instituto contratado para serviços médicos

JOLISMAR BRUNO
Da Redação

Um total de 19 médicos que atendem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e em um pronto-atendimento distrital de Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá) pediram demissão por falta de pagamento dos salários. Os atendimentos têm sido afetados. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que, diante da queda na arrecadação, não está conseguindo fazer os repasses para o instituto responsável pelos profissionais, que gira em torno de R$ 1 milhão por mês. O município informou nesta quinta-feira (2) que uma decisão da Justiça obriga os médicos manterem os atendimentos em 30%.

Os médicos atendem no Pronto Atendimento do distrito de União do Norte, que pertence ao município de Peixoto, e na UPA da cidade. Desde o pedido de demissão em massa dos profissionais, na semana passada, os atendimentos à população têm sido afetados. Por meio de nota, eles informaram que, sem salários, não conseguem manter os custos mínimos de sobrevivência. 

“Diante das condições exaustivas de trabalho, com alto fluxo de atendimentos, os atrasos salariais frequentes, mediante todas as tratativas improdutivas realizadas com os responsáveis pela saúde municipal e a ausência de um plano de regularização, nós médicos, decidimos realizar uma demissão coletiva tendo em vista que, com os atrasos salariais não conseguimos cobrir nossos custos mínimos de sobrevivência como moradia, alimentação, transporte, entre outros”, diz trecho da nota.

Os médicos são ligados ao Instituto São Lucas, empresa contratada com recursos próprios da Prefeitura de Peixoto de Azevedo para prestar os serviços na rede municipal. A SMS informou que o custo com a empresa é de R$ 1.650 milhão por mês e disse ainda que não está conseguindo fazer os repasses em virtude da queda de arrecadação. A dívida já chega a cerca de R$ 2,2 milhões, segundo o Instituto. 

O secretário da pasta, Gilberto Cavalheiro, afirmou que aguarda o credenciamento da UPA da cidade no Mistério da Saúde e, dessa forma, conseguirá efetuar os pagamentos com auxílio de verbas federais. 

"O município vai cumprir com os repasse devidos. Vai criar também um organograma de repasses para os meses seguintes. Vai estabelecer prioridades notadamente na área da saúde. Essa é nossa estratégia para evitar novos atrasos", explicou Cavalheiros. 

JUSTIÇA DETERMINA VOLTA DOS ATENDIMENTOS

Nesta quinta, a Prefeitura de Peixoto informou, por meio de nota, que a Justiça determinou que deverão manter os atendimentos à população em 30%, como prevê a lei de greve. Também determinou um prazo de 48 horas para que a secretaria e o instituto cheguem a um entendimento para quitar os salários, sob pena de bloqueio de recursos do município. 

"Para tranquilizar os moradores de União do Norte, estão confirmados os serviços no pronto-atendimento de União do Norte que continua com atendimento normal. Porém, na UPA da sede do Município, os médicos estão resistentes em voltar ao atendimento, fato esse que levou o instituto a registrar uma ocorrência na Polícia Civil pelo descumprimento da ordem judicial", diz trecho da nota. 

 

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