A deputada federal Amália Barros (PL) "sonhava ser mãe", afirmou o presidente do PL em Mato Grosso ao HNT, Ananias Filho. A parlamentar planejava engravidar ainda em 2024 e já havia feito a coleta de óvulos para a implantação. Foi durante a bateria de exames para investigar sua saúde que os médicos descobriram o tumor no pâncreas que implicou na sequência de cirurgias que a levou a morte. Amália que decidiu ser submetida aos procedimentos. Depois de 11 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a deputada faleceu na madrugada deste domingo (12), no Dia das Mães.
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Ananias Filho revelou à reportagem que a biopsia atestou que o tumor era benigno. Os médicos sugeriram uma abordagem menos invasiva, no entanto, o nódulo não diminuiu. Determinada a engravidar, Amália optou pela retirada da formação.
O hospital escolhido foi o Vila Nova Star, em São Paulo, referência em tratamentos de alta complexidade. O médico responsável concedeu atestado de 15 dias, porém, a evolução do quadro de saúde acabou evoluindo na contramão do esperado.
"A Amália e o esposo dela, o Thiago Boava, já haviam coletado o material para fazer a implantação dos óvulos e foi durante os exames que descobriram o nódulo no pâncreas. Fizeram o tratamento para não retirar o tumo, mas ele não regrediu e a própria Amália tomou a decisão que era para retirar, autorizando a cirurgia", revelou Ananinas Filho ao Hipernotícias por telefone.
Amigo pessoal da deputada, o presidente foi uma das primeiras pessoas dentro do partido a saber dos futuros planos do casal. Segundo Ananias, Amália pretendia se afastar da Câmara dos Deputados, em Brasília, por quatro meses após o parto para cuidar do bebê.
"Ela compartilhou comigo esse sonho de ser mãe e disse que sua intenção era de se afastar por quatro meses para cuidar da 'cria'. É mesmo muito triste ver que ela não pode realizar esse desejo", lamentou o presidente do PL.
VELÓRIO E SEPULTAMENTO
O velório e o sepultamento da deputada federal Amália Barros serão realizados nesta segunda-feira (13) na sua cidade natal, em Mogi Mirim, no interior de São Paulo, onde o pai da parlamentar, Bino Barros, está enterrado. O esposo dela, Thiago Boava, ficou responsável pelo processos para a liberação do corpo e o translado foi autorizado. O presidente comitiva de políticos de Mato Grosso vai viajar a SP para acompanhar o cortejo.
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