O vereador por Várzea Grande, Enfermeiro Emerson (PP), foi expulso da rua 8 do bairro São Mateus ao supostamente tentar associar sua imagem às obras de asfalto. Um morador gravou o momento em que pede para o vereador sair do local. Aparentemente nervoso, o homem afirma que a comunidade acionou Emerson, porém, não foi atendida e o pedido de asfalto foi executado por outro político. O vereador negou a versão ao HNT e disse que o vídeo foi feito por um adversário político. Segundo Emerson, ele não foi embora e permaneceu na rua 8 até o final dos reparos.
"Aqui é outra máquina que está vindo aqui, é outro povo que está vindo aqui, não tem nada a ver com Emerson não", fala o morador.
"O povo aqui da rua já sabe, faz dias que chamou você para olhar aqui e você não olhou. Agora que está vindo máquina aí, não tem nada a ver com Emerson não. Vem querer fazer propaganda aqui, 'pagar de Rua 8'. Não tem nada a ver. Estou falando na cara dele. Não vem falar que veio ajudar a rua 8", completou o homem.
Emerson chegou à rua 8 acompanhado por um assessor e a viatura do Departamento de Água e Esgoto (Dae). A via foi interditada há cerca de 20 dias por moradores por conta de uma abertura no asfalto que se formou depois da passagem de uma máquina.
O vereador explicou que o bairro vai receber 13 quilômetros de asfalto e uma das contempladas será a rua em questão. Emerson mora no São Mateus e falou que se deslocou ao endereço quando o presidente do bairro, Chico da Saúde, avisou-o que os reparos iriam começar.
"O presidente do bairro, Chico da Saúde, me avisou e fui lá. O vídeo é bem curto, parece que saí, mas acompanhei os trabalhos, tanto é que tenho vídeos e fotos do pessoal arrumando a rua. Ele é nosso adversário político no bairro, ele tem outros interesses e pessoas que segue. Usou esse momento para me denegrir e expor. Mas não falei com ele, o deixei falando sozinho e continuei", esclareceu Emerson.
O político pleitea reeleição e demonstrou não estar intimidado com a situação. "Eu que mais ando aqui, moro aqui. Pode até fazer uma pesquisa no bairro. Foi um vídeo infeliz, o povo da região está revoltado. Claro que não somos nós que fazemos, a gente pede e fiscaliza, e não é tudo que conseguimos do dia pra noite", disse.
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