O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, negou a existência de crise no partido depois do ingresso do prefeito de Sinop (a 500 km de Cuiabá), Roberto Dorner, na legenda. Conforme Ananias, o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), não irá interferir nas conjecturas das eleições de 2024 e a palavra final será do presidente nacional, Valdemar Costa Neto (PL). Dorner foi recebido no gabinete de Valdemar nesta semana. Porém, Bolsonaro negou, em videochamada, ter feito acordo com Dorner, manifestando-se favorável à pré-candidatura da empresária Mirtes Grotta (PL) ao Executivo municipal, com quem inclusive quer estar quando visitar a cidade nos próximos dias.
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"Boato a gente não leva em consideração dentro do PL. Crise, não temos crise, o que temos é perspectativa de crescimento. Incômodos teve, haverão e serão superados (sic). Todos os incômodos serão superados. A decisão que pertence é do presidente nacional do PL, juntamente com a decisão das nacionais, será respeitada em Mato Grosso. Temos tranquilidade que divergências haverão no PL, como haverá em qualquer partido. Mas tenho uma certeza que o PL superará todas elas e sairá maior do que entrou em 2024, mesmo contra a vontade de muitos", afirmou Ananias Filho nesta sexta-feira (22).
"O presidente (Bolsonaro) falou que estará trabalhando e que o Valdemar é quem fará essas definições. Cada um interpretará de um jeito. Quem é da oposição a nós quer interpretar com cizânia, quem é da nossa situação, com alegria", emendou.
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A chegada de Dorner gerou um "racha" um interno. O deputado federal Abilio Brunini (PL), por exemplo, deixou claro que não o apoiará e considerou seu ingresso no partido um equívoco. Já o presidente de honra da sigla no Estado, o senador Wellington Fagundes (PL), acredita que o importante é construir um grupo forte com capacidade para vencer nas urnas. Ananias não acredita que Dorner venha para dividir o grupo, mas contribuir com o ganho de musculatura.
"É mais um prefeito que está realizando e que vem para contribuir pelo crescimento do Partido Liberal. Não tenho dúvidas disso", falou o presidente estadual.
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Quanto aos apoios, Ananias amenizou a dimensão que cada filiado com mandato exerce sobre as conjecturas e empurrou esse diálogo para depois das convenções.
"A decisão de apoiá-lo na convenção é pessoal de cada um. Mas a decisão de apoiá-lo, nós vamos trabalhar para união do PL. A unicidade acontecerá. Tenho convicação disso", frisou.
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