Enquanto o governador Silval Barbosa (PMDB) lançou obras no Estado, como o asfaltamento da MT-100, na região do Araguaia, outros setores da administração não têm recebido a mesma atenção.
Segundo o deputado estadual governista Airton Português (PSD), que acompanhou Silval na comitiva, é possível sim que obras como a pavimentação dessa rodovia deslanchem, a partir de agora, na atual gestão. Mas, pelo fato de se tratar de “recursos carimbados, esses do MT Integrado, não dependem de recursos próprios do governo estadual. Ou seja, mediu, recebeu”.
Para Português, o governo deve uma resposta convincente, por exemplo, no setor da educação, especialmente quanto à estrutura física de unidades escolares, que segundo ele, têm se deteriorado com o tempo sem manutenção, reforma ou até construção.
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O deputado alega ainda que, o mais grave é que “Já foi feita a liberação dos recursos do FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento do Ensino) do governo federal já foi posto à disposição do governo do Estado já há quatro, cinco anos e a Secretaria de Educação não tem dado resultado”.
O deputado adiantou, inclusive, Após receber as informações da Seduc, pode reenviá-las ao Ministério Público do Estado, para que esse órgão de controle externo possa investigar o caso.
O parlamentar informou que fez requerimento à Seduc, pedindo explicações pela não aplicação dos recursos e a resposta está sendo esperada para logo assim que os trabalhos parlamentares forem reiniciados , em agosto, após o recesso.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
A secretária-adjunta de Estrutura Escolar da Seduc, Núcia Santos, respondeu ao HiperNotícias que realmente há um convênio entre a Secretaria e o FNDE, no valor de R$ 10 milhões para construção de 68 escolas indígenas em Mato Grosso, mas que dessas , apenas 40 foram construídas ou estão em fase de acabamento.
“Outros 28 infelizmente não teremos possibilidade que construir, pois o acesso é muito difícil, com isso as empresas vencedoras da licitação não vão executar porque não conseguem chegar até as aldeias”, alega a adjunta.
Ela informa que um novo estudo está sendo feito com o objetivo de encontrar uma alternativa quanto aos matérias usados na construção. “Vamos ver se encontramos esses materiais na própria região”, emenda, ao se referir à parte de alvenaria e telhas, por exemplo.
Núcia Oliveira acrescenta que uma das alternativas estudadas pela Seduc é a devolução ao governo federal do dinheiro referente às 28 unidades escolares restantes.
Contudo, o governo tentará renovar esse convênio, acrescentando outras escolas indígenas do Estado, além das 28 que não foram construídas.
ESTRADAS
Quanto à parte de infraestrutura das estradas, na avaliação de Português, a gestão de Silval, para estabelecer uma sequência positiva de ações, “está em débito com a população e não tem sido suficiente. Por exemplo, na região Oeste, que já há algum tempo tem aguardado a restauração de rodovias, como a MT-170 e a MT-175”, estradas que abrangem municípios como Salto do Céu, Curvelândia, Rioc Branco, Mirassol e Araputanga.
“É um compromisso antigo do governador e que estamos aguardando até seu cumprimento”, aponta o deputado PSD.
A reportagem apurou junto às secretarias de Comunicação e de Pavimentação e Transportes Urbanos, que essas rodovias aguardaram num primeiro momento a elaboração de projetos e agora estariam na fase de licitação.
“A informação que nos chegou é que nos próximos dias seja dada a ordem de serviço para que sejam iniciadas, então continuamos aguardando”, diz.
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