A vereadora eleita em Cuiabá, Paula Calil (PL), afirma sentir a rejeição dos colegas a sua candidatura à presidência da Câmara. Ela acredita que a resistência ao seu nome se deva, principalmente, a indicação do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) e ao fato de ser mulher. Para tentar reverter a falta de popularidade, a novata afirmou que investe no diálogo e destacou que o Legislativo cuiabano tem a oportunidade de entrar para a história como a primeira Mesa Diretora do país a ter uma chapa feminina.
"Há (rejeição). Mas a gente busca conversar. Com o diálogo as coisas vão se ajeitando", declarou a vereadora à CBN Cuiabá nesta terça-feira (12).
Mas vereadora falou que não teme a resistência dos oponentes e vê a discordância como parte do processo democrático. "Não vejo porque temer. As discussões existem e isso é desafio. Tem que concordar, discordar, ter diálogo, é muito importante isso", observou.
O sexismo está claro para Paula. Fazendo coro com Maysa Leão (Republicanos), que também pleiteia a presidência, ela disse que chapas formadas apenas por homens, não são questionadas. Porém, ao priorizar as mulheres no comando, as críticas se acumulam.
"Quando fala de segregação feminina não vejo porque. É histórico. Pela primeira vez temos a possiblidade de compor uma mesa 100% de mulheres. Mas quando é uma mesa de 100% homens é normal. Cuiabá vai marcar a história", prospectou.
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