O governador Mauro Mendes (União Brasil) negou estar perseguindo o secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte, preso nesta sexta-feira (14). Por meio de nota, Mendes ressaltou que operação que associa o bispo à quadrilha acusada de espalhar fake news nas eleições de 2022 foi determinada pela Justiça Federal, órgão que não está ligado à sua gestão.
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, o secretário se desentendeu com agentes da Polícia Federal e foi preso por desacato. Gustavo se queixou da abordagem da PF e alega que ser um cidadão ‘patriota’ e bispo de uma Igreja Batista, não merecendo tal tratamento.
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O inquérito da "Operação Fake News" indica que o governador era o principal alvo da quadrilha, que produziu e divulgou vídeos com informações inverídicas e caluniosas durante a campanha à reeleição de Mendes. Dois anos depois, Gustavo Henrique se envolveu em mais uma polêmica com Mauro, o criticando em um vídeo por se deslocar até o Resort Malai Manso, em Chapada dos Guimãraes (a 65 km de Cuiabá), de helicóptero.
O caso repercutiu mal e a primeira-dama de MT, Virginia Mendes, não deixou passar batido durante cerimônia de entrega de casas populares em VG. Ela defendeu o esposo, mencionou o seu empenho e disse que Mauro deixava de estar com a família para cumprir suas funções à frente do governo, mas sua dedicação não foi considerada por Gustavo que agora estava à frente de uma secretaria municipal. Virginia afirmou que o bispo ofendeu sua casa, mas que não desejava que ele passasse pelo mesmo durante sua gestão. Horas depois, Gustavo postou um pedido de perdão ao governador e a primeira-dama.
Mauro Mendes garantiu que a rusga não tem nenhuma relação com a "Operação Fake News", nem com a prisão do secretário Assistência Social.
"Como é de conhecimento público, a operação foi realizada pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal, órgãos aos quais o governador não possui qualquer tipo de gerência ou hierarquia", se posicionou Mauro Mendes em nota à imprensa.
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