O presidente da Assembleia Legislstiva e do PSB em Mato Grosso, Max Russi, avalia que o número de prefeitos e vereadores eleitos pelo partido obriga o PSB a participar das discussões ao governo nas eleições de 2026. Foram 15 prefeitos e cerca de 180 vereadores. Somente em Cuiabá, a sigla fez 13.598 votos e conquistou quatro cadeiras. Além disso, conseguiu projetar a estreante, Katiuscia Mantelli (PSB), à Primeira Secretaria da Câmara Municipal.
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"Não é que quero participar. Mas como presidente da Assembleia Legislativa e de um partido forte, que na última eleição foi um dos mais votados, vamos participar da eleições", falou Max Russi à imprensa nesta quarta-feira (12).
Mas o presidente da AL está cauteloso. Recém-empossado no comando da Casa de Leis, Max está dedicado a estruturar sua equipe e implementar as primeiras mudanças. Russi acredita que o diálogo sobre a majoritária está antecipado e o momento é de focar na "boa política", trabalhando em prol dos deputados que o alçaram à presidência da AL.
"Quero estar focado na boa política. Fui eleito pelos 24 deputados para fazer uma boa gestão e a população vai me cobrar bastante", observou.
O PSB não ventila nomes ao governo e deve apoiar o candidato do grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil). Embora o senador Jayme Campos (União Brasil) tenha colocado o seu nome como pré-candidato, Mendes afiançou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Na esfera nacional, o UB discute federação com o PP e o Republicanos. Em Mato Grosso o Progressistas está entre as siglas aliadas, o que facilitaria a aproximação, porém, o ex-senador Cidinho (PP) pode tentar rivalizar espaço com Pivetta, deixando Mauro em uma saia-justa, à exemplo das eleições 2024 em que precisou escolher entre o deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) e o secretário-chefe da casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), a prefeito de Cuiabá.
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