O governador Mauro Mendes (União Brasil) se isentou da derrota do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), a prefeito de Cuiabá afirmando que as eleições não discutiam o Executivo estadual, mas a administração da Capital. Mendes destacou que em 2022 formou maioria, sendo reeleito e recebendo, somente na cidade, mais de 69% dos votos válidos. Segundo o governador, se tratam de "coisas diferentes".
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"A eleição era sobre Cuiabá e sobre os candiatos inscritos no pleito eleitoral. A eleição não era sobre o governador Mauro Mendes e sobre o governo. Vale lembrar que na eleição ao governo, há exatamente dois anos atrás, eu tive 69%, quase 70% dos votos em Cuiabá. De lá pra cá, o governo continua trabalhando muito, performando bem, acelerando o segundo mandato", disparou Mauro Mendes à imprensa nesta segunda-feira (7) em seu primeiro pronunciamento após Botelho sair da disputa.
"A de se perceber claramente que são coisas muito diferentes", continou Mauro.
Como presidente do União Brasil em MT, o governador liberou os filiados para seguir com os candidatos que seguem para o segundo turno, Abilio Brunini (PL) ou Lúdio Cabral (PT). O secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), sinalizou que votará em Abilio. Fabio e Botelho rivalizaram espaço dentro do partido pela candidatura em 2023 e o secretário acabou preterido. Mendes optou por apoiar a candidatura de Botelho, participando massivamente da campanha em arrastões por voto nos bairros de Cuiabá.
A nível estadual o União Brasil e o Partido Liberal mantém uma aliança. Os prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, além do senador Wellington Fagundes (PL), filiados à sigla apoiaram Mauro Mendes a reeleição. O governador ainda não revelou para qual lado irá seguir, mas a há a expectativa que ele acompanhe Fabio Garcia, seguindo para o palanque de Abilio, candidato que representa a direita.
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