O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), disse que um dos erros da campanha a prefeito de Cuiabá foi ter confiado exclusivamente na presença da chapa de vereadores nos bairros. Segundo ele, a estratégia enfraqueceu o partido pois os candidatos acabam preocupados com as próprias campanhas. No entanto, Botelho acredita que não tenha sido traído.
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"Sempre que a gente perde tem esse negócio que foi traído. Ninguém foi traído", falou o presidente da AL nesta quarta-feira (9) em primeira sessão após a derrota na majoritária.
Botelho obteve 88,9 mil votos. Conforme ele, somando aos votos dos candidatos a vereadores, o União Brasil contabilizou 190 mil votos. Esses 102 mil votos restantes se dividiram entre Abilio Brunini (PL), Lúdio Cabral (PT), Domingos Kennedy (MDB) e os nulos.
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"Eu acho que teve vários aspectos. Nós não trabalhamos equipes no bairros. Trabalhamos só com vereadores, acho que foi o que erramos. O grupo fez 190 mil e fizemos 88 mil. Acredito que essa falta de presença no bairro, com nossas equipes trabalhando foi um erro que não deve ser repetido pelos próximos candidatos", explicou.
Além da falta da baixa entrada nos bairros, a polarização entre esquerda e direita é algo que pesou na balança, de acordo com Botelho. O deputado estadual apontou que o eleitor acabou seguindo pela linha ideológica ao invés de avaliar propostas.
"Estão preocupados com a campanha deles, isso é normal. Ficamos sem presença nos bairros, isso faltou. Mas não ganharíamos do mesmo jeito porque essa polarização de direita e esquerda, no fim, prevaleceu", encerrou Eduardo Botelho.
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