Os deputados federais José Medeiros e Nelson Barbudo, ambos do PL, criticaram o esforço da base do presidente Lula (PT) para emplacar à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a jornada de trabalho 6x1. Conforme Medeiros, a reforma trabalhista aprovada em Brasília não impõe carga horária, deixando a escala a critério de uma negociação entre o empresário e trabalhador. Barbudo foi mais procativo, afirmando que articulação da PEC é uma tentativa do centrão de "fazer mídia".
A "PEC 6x1" extingue o atual modelo de seis dias trabalhados para um de folga. A proposta amplia o período de descanso dos empregados que passariam a prestar serviço durante quatro dias e ficariam em casa os outros três dias da semana. A autora da matéria é a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP).
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"A escala, definimos na reforma trabalhista, que é livre. Se o patrão e o empredago decidirem que será só um dia, está livre", disse José Medeiros em vídeo compartilhado nas redes sociais.
Na manhã desta quarta-feira (13), Erika Hilton anunciou a contagem de assinaturas suficientes para protocolar a PEC. Da bancada de Mato Grosso, apenas Emanuelzinho (MDB) e Gisela Simona (União Brasil). Emanuelzinho, um dos vice-líderes de Lula no Legislativo, endossa a aprovação da matéria. Gisela também apoia a PEC, porém, é favorável a ajustes no texto.
Diferente dos colegas, Nelson se mantém contra a PEC. Para ele, é uma discussão inviável, com o único objetivo de furtar a atenção da sociedade do atual momento econômico do país.
"É mídia. Estão querendo jogar pra torcida, o Brasil está endividado. O 'Lulão' não sabe mais o que fazer, onde roubar mais dos impostos dos brasileiros e a onda é essa fazer mídia em cima do trabalhador brasileiro, do trabalhador mato-grossense", finalizar.
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