O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (UB), divergiu do presidente de Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo, e disse que o governador Mauro Mendes (UB) não deve romper o contrato com o Consórcio BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) pois irá atrasar ainda mais a conclusão das obras. As empreiteiras venceram a licitação em 2022. O prazo para entrega estava previsto para 2024, porém, Mendes concedeu um aditivo e a expectativa é que o modal esteja pronto em 2026.
Segundo Botelho, quando uma empresa entra em um projeto que está em curso, precisa de um período para se familiarizar, demandando mais tempo; isso sem contar o prazo para executar a licitação.
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"É melhor sentar, discutir com a empresa, tirar os gargalos e tocar a obra do jeito que está para fazer. Eu acho que pode atrasar mais ainda. Você tem que contratar uma outra empresa que não está familiarizada com o projeto, não está mobilizado, não tem gente é um complicador", falou Eduardo Botelho à imprensa nesta quinta-feira (30).
O presidente da AL contou que tem conversado sobre a possibilidade de rescisão com o secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT), Marcelo Oliveira, um dos homens de confiança que Mendes tem consultado antes de tomar sua decisão. O receio do governador é de ser forçado a indenizar a empresa.
"Acho que tem que trabalhar, tentar colocar empresas paralelas. Estou falando isso com o secretário, mas romper o contrato é algo complicado. Não conheço a empresa, não sei quem é, mas eu falo que para tirar um empresa que está lá, pegar uma outra que não conhece nada, vai conhecer o projeto, mobilizar a gente isso é o problema", observou o deputado estadual.
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