O deputado federal e presidente do PSL de Mato Grosso, Nelson Barbudo, vai colocar o nome para disputar a vaga ao Senado, na eleição suplementar que deve ser confirmada pela Justiça Eleitoral, assim que houver a publicação do acórdão oficializando a cassação do mandato da senadora Selma Arruda, confirmada na última terça-feira (10).
Selma foi cassada sob a acusação de caixa dois e abuso de poder econômico. Barbudo, porém, evita falar de lançamento de sua candidatura, nesse momento, enquanto a senadora ainda permanece no cargo, mas assim que não houver mais esse empecilho, o parlamentar vai encarar o pleito e mais, buscará a declaração de apoio do presidente da República Jair Bolsonaro.
“Vou conversar com o PSL , vou conversar com o presidente Bolsonaro que, com toda certeza vai me apoiar. Se ela for realmente afastada, eu tenho pretensões sim”, afirmou Barbudo, em entrevista ao HNT/HiperNotícias.
Ele, porém, faz questão de frisar que vai aguardar a saída de Selma, oficialmente do cargo.
"Vou aguardar a saída dela de fato e de direito, enquanto isso eu não lanço minha candidatura. Eu não posso lançar porque é deselegante, ela foi do meu partido, fiz campanha com ela, ela é minha amiga”, emendou.
Assim como Selma, Nelson foi eleito no pleito de 2018 pelo PSL, defendendo o nome e as bandeiras pregadas por Bolsonaro. Porém, a parlamentar após se desentender com o filho do presidente, o também senador Flávio Bolsonaro, saiu da sigla. À ocasião ela alegou “pressão” de Flávio para que ela retirasse sua assinatura da CPI Lava Toga. Selma, em seguida, a convite do senador Álvaro Dias, se filiou no Podemos.
“Eu sou bolsonariano. Ele é meu presidente, meu comandante. Preciso conversar com ele e se ele avalisar será um grande feito pra mim e eu acredito que, nesse caso, ele avalizará”, reforçou Barbudo.
Além disso, Nelson Barbudo revelou à reportagem que tem recebido já, a manifestação de muitos prefeitos do interior. "Tenho 126 provisórias do PSL, montadas em Mato Grosso e acho que se houver realmente a disputa eu acho que tenho condições de fazer uma campanha sem passar vergonha”, apontou o deputado que, em 2018 obteve pouco mais de 126 mil votos, sendo o mais votado para deputado federal.
Questionado se, no caso de confirmada uma eleição suplementar, ele pretende ter Selma Arruda em seu palanque, dada a amizade que citou e o fato de terem sido eleitos no mesmo “barco” pró-Bolsonaro, o deputado respondeu que sim. "Pretendo conversar com ela sim, vamos só esperar passar essa ressaca”.
Além disso, Barbudo adianta, que se aprovada a suplementar, terá apoio de representantes do agronegócio que em 2018 já o apoiaram ao cargo na Câmara Federal.
“Essa história de que [ Adilton] Sachetti e sei lá quem mais é do agro, é balela. Muita gente do agro votou em mim, então eu tenho bastante apoio desse segmento também, mas vamos aguardar mais. Vão sair vários candidatos”, argumentou.
Mais candidato
Outro nome que pode colocar o nome na disputa é o hoje também deputado federal José Medeiros que, assim como Barbudo, tem ligação próxima com o presidente Bolsonaro. Medeiros é presidente do Podemos de Mato Grosso e foi senador na legislatura passada, pois foi suplente de Pedro Taques (PSDB), que deixou o Senado para assumir o governo de Mato Grosso, em 2015.
“Ele [ Medeiros] tem que pedir apoio também para o senador Álvaro Dias, não é para o Bolsonaro, ele tá por fora. Ele nem é do partido do Bolsonaro”, minimizou Nelson Barbudo.
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Critico 12/12/2019
Meu candidato. Não é esposa VELHA como os aí apresentados. Vou trabalhar de forma ANÔNIMA pra ele.
1 comentários