O presidente do PSDB em Mato Grosso, Carlos Avallone, disse que o diretório estadual não tem "peso" para opinar nas discussões do partido sobre a fusão com o MDB ou PSD. Sem deputados federais e senadores na bancada de MT no Congresso, os filiados estão sem voz, uma vez que o diálogo é construído pela nacional. De acordo com Avallone, a ideia da fusão está consolidada, o que falta decidir é com qual sigla o acordo será fechado.
"Mato Grosso não tem peso para conseguir fazer mudanças no que está sendo feito lá (em Brasília)", falou Carlos Avallone na Assembleia Legislativa.
"Tucano" raiz, Avallone acompanha o presidente nacional, Marconi Perillo, ficando na ala contrária ao fim do PSDB. O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) é o maior incentivador da extinção da sigla. O baixo número de candidatos eleitos nos últimos mandatos é o argumento mais forte que o deputado tem colocado à mesa.
Avallone externou sua frustração com os rumos do grupo. Segundo ele, as conversas estão avançadas e a nacional deve fechar com o MDB ou PSD ainda em fevereiro. O anúncio oficial será feito em março.
"Eu estou muito chateado com essa posição que acabou chegando o PSDB. Nós estamos a um ponto de fazer uma fusão com o MDB e o PSD. É lógico que me dá uma frustração muito grande. A história do PSDB de mudanças nesse país, tudo o que fizemos, ficará renegado a uma fusão ou incorporação. Mas é uma realidade, isso vai acontecer provavelmente nos mês de fevereiro e se realize em março", expôs.
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