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Política Segunda-feira, 23 de Junho de 2014, 09:19 - A | A

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Segunda-feira, 23 de Junho de 2014, 09h:19 - A | A

FICHA CORRIDA

Analista acredita que a “Ararath” muda rumos das eleições

Operação deflagrada pela Polícia Federal respinga em vários políticos com cargos no Legislativo e Executivo e deve alterar o quadro, se a Procuradoria da República se apronfundar

WALMIR SANTANA


A 5ª fase da “Operação Ararath”, deflagrada pela Polícia Federal em 20 de maio deste ano e que investiga um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro por meio de instituição financeira clandestina, pode dar novos rumos às eleições deste ano. Vários políticos de Mato Grosso tiveram seus nomes citados como envolvidos nos crimes. O ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB), pré-candidato ao governo do Estado, teve a casa e o gabinete alvos de busca e apreensão na segunda etapa da operação, sob suspeita de ter favorecido a empresa Encomind Engenharia Comércio e Indústria Ltda. em sentenças.

Thiago Bergamasco/MidiaNews

Alfredo Mota Menezes diz que se "se tiver mais do se sabe, vai ter forte influência no cenário eleitoral" de Mato Grosso

Já o senador Blairo Maggi (PR-MT), que poderia alavancar várias candidaturas neste pleito, também teve o nome maculado. Ele é suspeito de ter atuado na negociação de uma das vagas no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Responsável pela candidatura da filha, o deputado estadual José Riva (PSD), chegou até ser preso na mesma operação. Nem o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), foi poupado. Seu apartamento foi alvo de buscas, na ocasião chegou a ser detido por posse ilegal de arma .

Para o historiador e analista político Alfredo da Mota Menezes, ninguém sabe o que ainda pode acontecer ou aparecer. Para ele, as forças-tarefas criadas em nível federal pela Procuradoria Geral da República (PGR) e a Administração Superior do Ministério Público em Mato Grosso (MPE) para apurar todos os fatos relacionados à “Ararath” devem fazer uma devassa no atual cenário político.

O analista acredita que os novos fatos que poderão ser apresentados pelos procuradores podem enterrar os projetos daqueles que já estão colocados como candidatos, como também trazer para o grupo dos envolvidos no esquema, novos nomes. Isso porque, segundo Alfredo Menezes, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, não iria fazer uma “fanfarra” na imprensa, anunciando a força-tarefa, sem ter a certeza de que não irá apresentar resultado pífio. “Caso haja um trabalho aprofundado, os procuradores terão condições de apresentar à sociedade muito mais do que já se sabe”, destacou.

Para Menezes, a dedução é que eles – os procuradores – “vão fazer um trabalho aprofundando”. Ele explicou que ambas as forças-tarefas deverão quebrar os sigilos bancários, fiscal, telefônico dos envolvidos, e como isso “se ao apresentar esses resultados, ainda em julho, já depois das convenções e perto das eleições, e se tiver mais do que se sabe, claro que vai ter forte influencia no cenário eleitoral”, argumentou.

De forma humorada, Menezes, disse: “Se vier uma traque, já complica. E se vier uma bomba? Aí não tem jeito de sair”, disse, se referindo aos nomes que pretendem concorrer a algum cargo político. “Ninguém sabe o que vem lá de dentro (se referindo às investigações), pode atingir qualquer lado, claro que o lado que tem nomes de pessoas envolvidas pode aumentar o impacto negativo, mas ninguém sabe se vem coisas de outros lados também”, analisou.

A força-tarefa criada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi aprovada no dia 3 de junho de 2014, a proposta tem o objetivo de auxiliar e reforçar o trabalho realizado pelas procuradoras da República em Mato Grosso, designadas para o caso. O prazo inicial para desenvolvimento das atividades é de 30 dias. Ao final deste prazo, o Conselho Superior decidirá se haverá prorrogação da duração dos trabalhos. Caso o trabalho seja encerrado e já obtiver resultados, será possível concretizar o pensamento do analista, que é verificar se houve fatos novos na investigação que possa comprometer políticos do Estado.

Atuam com dedicação exclusiva na força-tarefa o procurador regional da República Gustavo Pessanha Veloso, da Procuradoria da República da 1ª Região (PRR1), e os procuradores da República Rodrigo Leite Prado, da Procuradoria da República em Minas Gerais (PR/MG) e Ronaldo Pinheiro Queiroz, da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte (PR/RN).

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Angelo 24/06/2014

Se eu não me engano, este senhor, auto intitulado "analista político" é filiado ao PSDB, ou seja, não tem isenção nenhuma para fazer analises conjunturais da política local

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Imparcial 24/06/2014

Com todo respeito Alfredo,o senhor sempre foi PSDB doente e por isso , nunca dei credibilidade nos seu artigos, sempre parcial, poderia ser diferente, pois a maioiria dos canditados ao governo, estão envolvidos em alguma falcatrua, dificil achar em quem votar, lamentável.

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Alencar 23/06/2014

A forca tarefa do MPF que atuara no exame de documentos apreendidos vai querer saber onde alguns candidatos INCOMINDOU os recursos para a campanha.

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CAMPO DO BODE 23/06/2014

O ALFREDO NÃO TOCOU NO NOME DO TAQUES E NEM DO MAURO MENDES, PORQUE SE NÃO ELE É DEMITIDO PELO PREFEITO, FALA ALFREDO QUE GANHA SEM TRABALHAR DA PREFEITURA DE CUIABÁ, SE VOCE QUISER, TEM PROVAS OK.

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SABOROSA 23/06/2014

ESSE CARECA É PEDRO TAQUES DOENTE E DISQUE ATÉ JÁ TEM CARGO A DISPOSISSÃO NO GOVERNO DO TAQUES; MAIS ELE ESQUECEU DE FALAR DA LIGAÇÃO DE TAQUES COM ALDO LOCATELI, MAURO MENDES, WANDERLEI DA TRIMEC, FERNANDO MENDONÇA QUE É PRIMO DE JUNIOR MENDONÇA, JAYME E JULIO CAMPOS QUE AMPOS LAVAVAM DINHEIRO COM JUNIOR MENDONÇA; VOCE NÃO FALOU MAIS O POVO SABE, E OUTRA CARECA , A UNIÃO DE JAYME CAMPOS E TAQUES, VAI QUEBRAR O SEU TAQUES OK.

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joaoderondonopolis 23/06/2014

Após a copa do mundo vem ai ARARATH 6, onde devem novas prisões e repetir prisões e prender figurões de MT, esta operação vai balançar toda a América do Sul.

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6 comentários

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