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Polícia Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025, 14:46 - A | A

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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2025, 14h:46 - A | A

CONFUSÃO EM DIAMANTINO

Homem acusa PMs de calote em mercado e dá voz de prisão a policiais; veja vídeo

O comunicante alega que além de os policiais terem permanecido no local por tempo excessivo, os agentes ainda consumiram produtos do estabelecimento comercial e não pagaram. Por isso, deu voz de prisão aos policiais

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um homem dando voz de prisão a policiais militares de Diamantino (182 km de Cuiabá) pelo crime de peculato. Ele chegou a registrar um boletim de ocorrência, na tarde de terça-feira (21).

No registro policial, o morador de Diamantino relatou que a viatura dos policiais estava estacionada há mais de uma hora em um mercado da cidade.

O comunicante alega que além de os policiais terem permanecido no local por tempo excessivo, os agentes ainda consumiram produtos do estabelecimento comercial e não pagaram. Por isso, deu voz de prisão aos policiais.

Na gravação, o homem aparece perguntando o nome dos agentes. Em seguida, pede para que eles apresentem a nota fiscal dos produtos adquiridos no mercado. Um dos policiais responde que não é obrigado a fornecer o documento. Então, o morador dá voz de prisão.

“O senhor está preso em nome da lei por peculato”, diz o homem no vídeo.

Na sequência, os militares entram na viatura e deixam o local.

Em nota, a assessora de comunicação da Polícia Militar informou que os agentes envolvidos na confusão não cometeram nenhuma infração. Até porque, todos os policiais recebem o benefício de auxílio alimentação, que pode ser usado em qualquer estabelecimento comercial de livre escolha do policial.

Os agentes registraram um boletim de ocorrência contra o homem, que já tem 11 passagens criminais por delitos como ameaça, lesão corporal e crime ambiental.

PECULATO 

O crime pelo qual o homem acusa os policiais militares é o peculato, tipificado pelo artigo 312 do Código Penal Brasileiro e consiste na apropriação ou desvio de bens públicos ou privados cometido por um funcionário público. A pena prevista é de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.

LEIA A NOTA DA PM NA ÍNTEGRA

"A Polícia Militar esclarece que os policiais não cometeram nenhuma infração. Todos os policiais recebem auxílio alimentação, que deve ser utilizado em estabelecimentos privados de livre escolha, durante a jornada de trabalho.  

A PM informa que os militares registraram um boletim de ocorrência por calúnia e preservação de direito e que o caso está sendo investigado na esfera criminal pela Polícia Judiciária Civil.  

O responsável pelas gravações com acusações falsas contra os policiais foi identificado. Ele possui 11 passagens pelos crimes de ameaça, lesão corporal e crime ambiental".

VEJA VÍDEO  

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