Na avaliação dos delegados que atuaram no caso do assassinato do advogado Roberto Zampieri, a empreitada dos três envolvidos no crime - Maria Angélica Caixeta Gontijo, Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa - foi 'mal feita'. O que a princípio parecia um homicídio 'cinematográfico' com direito a disfarces e até a um abafador para os tiros, na verdade, deixou várias pistas para a polícia.
De acordo com os policiais, as câmeras de segurança instaladas em estabelecimentos e residenciais do bairro Bosque da Saúde foram o primeiro passo para a resolução do homicídio.
LEIA MAIS: Advogado assassinado alertou Judiciário que mandante do crime tinha pistoleiros; veja
"A empreitada mal feita expôs a face deles e com a face deles a gente conseguiu identificá-los. Com as técnicas investigativas nós fizemos o passo a passo através das câmeras de vigilância. Foi assim que a gente conseguiu identificá-los", explicou o delegado Caio Fernando Albuquerque.
Roberto Zampieri foi morto na noite do dia 5 de dezembro por Antônio Gomes da Silva a mando de Maria Angélica Caixeta Gontijo que se sentia 'traída' pelo advogado em uma disputa pela posse da Fazenda Lago Azul em Ribeirão Cascalheira (772 km de Cuiabá). Hedilerson Fialho Martins Barbosa intermediou o crime. Ele foi responsável por contratar Antônio pelo valor de R$ 40 mil para executar o advogado e entregar a arma do crime.
O pistoleiro passou 30 dias acompanhando a rotina de Zampieri. Já Gontijo e Hedilerson chegaram a Cuiabá no dia do crime e partiram logo em seguida.
Os três suspeitos foram presos em Minas Gerais, onde moravam e tiveram o recambiamento para Cuiabá cumprido no último fim de semana. O trio ficará temporariamente preso até a conclusão do inquérito.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.