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Polícia Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 15:59 - A | A

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Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 15h:59 - A | A

FORAGIDO HÁ 4 MESES

Braço direito: saiba quem é o comparsa de "WT" preso pela polícia em Chapada

Criminoso foi preso depois que a Polícia Civil recebeu informações de que ele estava escondido em uma região de chácaras perto do município

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Foragido há quatro meses, Clayton César Ferreira de Arruda, foi preso nesta quinta-feira (4), em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) depois que a Polícia Civil recebeu informações de que ele estava escondido em uma região de chácaras no município. Ele é um dos alvos da Operação Apito Final, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em abril deste ano. O criminoso é considerado um dos braços direitos de Paulo Witer Farias Paello, o WT, que atua como  tesoureiro da facção criminosa Comando Vermelho (CV) em Mato Grosso. 

Segundo a decisão judicial que autorizou a Apito Final, Cleyton é integrante da organização criminosa chefiada por WT. Ele, assim como os demais membros do núcleo de confiança do tesoureiro do CV, lavava dinheiro para a facção. Sua especialidade eram transferências e pulverização de valores.

No período em que foi investigado, Cleyton movimentou R$ 1,8 milhão (crédito) e R$ 1,8 milhão (débito), em desacordo com sua capacidade econômica, visto que o criminoso não possuía ocupação lícita declarada. Além disso, Cleyton possui dois veículos de luxo, sendo um Jeep Commander e uma SUV Toyota SW4. 

A investigação também demonstrou que ao lado da esposa, Thassiana Cristina de Oliveira Arruda, Clayton era responsável por fazer os pagamentos ao time de futebol ‘Amigos WT’ também utilizado pela ‘ORCRIM’ para lavar dinheiro oriundo do tráfico de drogas.

Velho conhecido das forças de segurança, Cleyton foi condenado duas vezes por furto e é investigado pelo mesmo crime, praticado numa agência bancária do Banco do Brasil, em Chapada dos Guimarães. 

OPERAÇÃO APITO FINAL

Em uma investigação que durou quase dois anos, a GCCO apurou centenas de informações e análises financeiras que possibilitaram comprovar o esquema liderado por Paulo Witer para lavar o dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, ele usou comparsas e familiares como testas de ferro na aquisição de bens móveis e imóveis para movimentar o capital ilícito e dar aparência legal às ações criminosas.

A operação foi deflagrada no dia 2 de abril, com a finalidade de descapitalizar a organização criminosa e cumprir 54 ordens judiciais, que resultaram na prisão de 20 alvos, entre eles o líder do grupo, identificado como tesoureiro da facção, além de responsável pelo tráfico de entorpecentes na região do Jardim Florianópolis.

No bairro, Witer montou uma base para difundir e promover a facção criminosa agindo também com assistencialismo por meio da doação de cestas básicas e eventos esportivos.A investigação da GCCO apurou que o esquema movimentou R$ 65 milhões na aquisição de imóveis e veículos.

As transações incluíram ainda criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo, estratégias utilizadas pelo grupo para a lavagem de capitais e dissimulação do capital ilícito.

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