O faccionado A.A.C., conhecido como Tucão, foi preso nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, como resultado de uma ação integrada entre as forças de segurança de Mato Grosso e do Rio de Janeiro. Tucão, que é líder de uma facção criminosa do estado era foragido da Justiça de Mato Grosso e possuía um mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal por conta de uma condenação de 39 anos, 11 meses e 25 dias de reclusão em regime fechado.
Ele faz parte do Conselho Final, parte do grupo criminoso que dá aval para punições e ordens de crimes que serão cometidos pelos demais membros da facção, contra os próprios membros ou rivais.
Ele possui um extenso histórico criminal pelos crimes de associação criminosa, homicídio, latrocínio e sequestro. Também foi investigado pelo envolvimento na morte de um aluno sargento da Polícia Militar de Mato Grosso no ano de 2004 e preso durante as fases da Operação Grená, em 2014 e 2015, além de ter sido alvo das Operações 10º Mandamento e Red Money em 2018.
Tucão também é suspeito de ter financiado a fuga para o Rio de Janeiro dos suspeitos envolvidos no homicídio do sargento Odenil Alves Pedroso, em maio de 2024, em frente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá.
Após cumprirem o mandado, Tucão foi encaminhado para a Superintendência Regional da Polícia Federal do Rio de Janeiro e, posteriormente, levado para uma penitenciária para cumprimento da pena.
A prisão ocorreu na capital do Rio de Janeiro e faz parte das investigações no âmbito do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, para combater as facções criminosas no Estado.
A prisão envolveu as forças mato-grossenses da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Polícia Federal e a Polícia Militar, por meio da Diretoria de Inteligência e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos da Polícia Judiciária Civil do Mato Grosso (DRCI), além do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público.
Já as forças da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Polícia Federal e Polícia Militar, todos do Rio de Janeiro, também auxiliaram na prisão do faccionado.
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