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Justiça Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 15:47 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024, 15h:47 - A | A

SERVIÇOS DE ORTOPEDIA

TCE-MT apura supostas ilegalidades em contratos de Cuiabá e Estado com empresa de gestão em saúde

Segundo Sérgio Ricardo, o acompanhamento simultâneo especial foi instaurado nesta terça-feira (20) pelo TCE-MT e está em fase de instrução com a equipe técnica

DA REDAÇÃO

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) vai apurar a ocorrência de supostas ilegalidades em contratos firmados entre a Prefeitura de Cuiabá e o governo do Estado com empresa de gestão em saúde que presta serviços especializados em ortopedia e traumatologia em hospitais da Capital e do interior. 

De acordo com o conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, o acompanhamento simultâneo especial foi instaurado nesta terça-feira (20) pelo TCE-MT e está em fase de instrução com a equipe técnica. “Vamos fazer a avaliação completa de todos os contratos dessa empresa com o Município e com o Estado para verificar. A denúncia está posta e o Tribunal de Contas vai cumprir o seu papel, estamos analisando todos os termos dos contratos e nos próximos dias teremos um parecer.”

A prestadora de serviço em questão foi alvo de denúcia veiculada no programa Fantástico, da TV Globo, no último domingo (18), em que aparece sob a suspeita de praticar superfaturamento em venda de produtos e execução de procedimentos cirúrgicos ortopédicos em Mato Grosso e mais outros dois estado.

LEIA MAIS: Prefeitura de Cuiabá e governo estadual rompem contratos com MedTrauma

O processo foi motivado por denúncias de superfaturamento e fraude e tem por intuito fiscalizar e acompanhar a apuração e responsabilização administrativa e civil pelos supostos ilícitos cometidos nos contratos ou instrumentos congêneres celebrados entre empresa o Município de Cuiabá e o Estado de Mato Grosso.

Nesta semana, tanto a gestão municipal quanto a estadual rescindiram acordos firmados com a empresa, supostamente responsável por fraudar licitações e contratos de prestações de serviços médicos. Em ambas as esferas a contratação foi feita por meio de Atas de Registro de Preço, sem a realização de licitação.

As rescisões são pautadas por investigações já em andamento no âmbito do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e da Polícia Civil. Além disso, uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou indícios de comercialização ilegal da medicina e falta de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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