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Justiça Terça-feira, 19 de Novembro de 2024, 13:38 - A | A

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Terça-feira, 19 de Novembro de 2024, 13h:38 - A | A

OPERAÇÃO APITO FINAL

Juiz mantém bloqueio de veículo apreendido de esposa do braço direito de WT

Magistrado considera indícios de que o bem esteja relacionado ao esquema de lavagem de dinheiro do Comando Vermelho

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve, nesta sexta-feira (15), a decisão de manter apreendido um veículo Volkswagen Gol, registrado em nome de Thassiana Cristina de Oliveira Arruda, investigada por lavagem de dinheiro do Comando Vermelho, junto com seu marido, Cleyton César Ferreira de Arruda, braço direito de Paulo Witer Farias Paelo, o WT.

O pedido liminar de tutela de urgência havia sido feito por Joilson Carlos da Silva, que alegou ser o verdadeiro dono do veículo, adquirido por meio de financiamento bancário. O juiz avaliou que os documentos apresentados por Joilson não foram suficientes para comprovar, nesta fase inicial, a alegação de propriedade do veículo.

Além disso, destacou que o registro de comunicação de venda no sistema do Detran ocorreu em 2022, enquanto o bloqueio judicial foi determinado em 2024, período em que o bem permaneceu formalmente vinculado à investigada.

Na decisão, o magistrado afirmou que o levantamento do bloqueio judicial só pode ser decidido após análise mais aprofundada do caso, ressaltando que há indícios de que o veículo possa estar relacionado aos fatos investigados no processo criminal.

Atualmente, Thassiana cumpre medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. Além da lavagem de dinheiro, de acordo com as acusações do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), ela e seu marido realizavam movimentações bancárias milionárias e possuíam veículos de luxo. Ela também é acusada de ter sido “laranja” na aquisição de um apartamento de luxo para Paulo Witer e de ser a responsável por fazer os pagamentos ao time de futebol ‘Amigos WT’.

OPERAÇÃO APITO FINAL

Durante uma investigação de quase dois anos, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) comprovou o funcionamento da quadrilha e a liderança de WT. Ele foi preso durante um jogo de futebol em Maceió (AL), fato que inspirou o nome da operação.

A operação foi deflagrada em 2 de abril, cumprindo 54 ordens judiciais e resultando na prisão de 20 pessoas.

O esquema movimentou R$ 65 milhões na compra de imóveis e veículos, além de envolver a criação de times de futebol amador e a construção de um espaço esportivo como parte das estratégias de lavagem de dinheiro.

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