O subtenente aposentado da Polícia Militar, Elias Ribeiro da Silva, de 54 anos, preso pelo homicídio do jovem Claudemir Sá Ribeiro, ficará preso provisoriamente no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Cuiabá. A decisão é do juiz Guilherme Leite Roriz, da Vara Única de Colniza (1.056 km de Cuiabá), proferida na tarde de terça-feira (25).
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Elias executou Claudemir a tiros à queima-roupa no bar do ‘Seninha’ no município no último domingo (23). Em depoimento, ele alegou que o rapaz era membro de uma facção criminosa. Entretanto, a Polícia Civil não encontrou nenhum indício de que Claudemir possuía envolvimento com o crime organizado.
O delegado Ronaldo Binoti Filho acredita que o homicídio tenha sido praticado por causa de ‘ciúmes’ de mulheres que estavam bebendo com Elias e decidiram mudar para a mesa onde Claudemir, o irmão e um amigo estavam sentados. Uma câmera de monitoramento flagrou o crime e pelas imagens é possível ver que os jovens estavam conversando tranquilamente com o subtenente aposentado, quando ele saca a arma e atira na vítima.
Preso em flagrante, ele teve a prisão convertida em preventiva e determinado que ele ficasse detido em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá). Todavia, uma norma estabelece que policiais militares devem ser custodiados preferencialmente nas unidades policiais militares de suas respectivas lotações.
Pela inexistência de uma instalação compatível com a regra, o magistrado determinou que Elias fique no Bope da Capital, de forma provisória.
“ANTE O EXPOSTO, com fundamento nos arts. 1º, II e X, da Portaria nº 11/CORREGPMMT/2018 (com redação da Portaria nº 16/QCG/2024), e considerando os arts. 1º e 2º da NGA/BOPE, DETERMINO o encaminhamento do custodiado ELIAS RIBEIRO DA SILVA, à custódia provisória no BOPE – Batalhão de Operações Policiais Especiais da PMMT, em Cuiabá/MT, até ulterior deliberação deste Juízo, ressalvada eventual transferência posterior para unidade prisional compatível com sua condição”, traz trecho da decisão.
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