O sobrinho da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), Ernani Kuhn, acusa a Polícia Federal de ter violado o sigilo das investigações sobre supostas fraudes em contratações da Saúde municipal com a divulgação de imagens da 'Operação Miasma', deflagrada na última terça-feira (28). Nota divulgada à imprensa também reforça a inocência do empresário.
Segundo a PF, Ernani Kuhn e outros familiares de Márcia Pinheiro teriam feito uma manobra para direcionar contratos relativos à locação de vans e ambulâncias, direcionando o edital para a SMT Transportes, atribuída a um 'laranja'. Com isso, a família Kuhn teria lucrado R$ 3 milhões em contratos com diversas irregularidades.
A defesa de Ernani, porém, sustenta que as locações de veículos a outra empresa contratada pela Prefeitura de Cuiabá se deram de maneira legal.
"Trata-se de uma relação contratual privada e legal entre duas pessoas jurídicas. Todas as locações foram devidamente realizadas, e o empresário possui toda a documentação que comprova sua atuação lícita", diz trecho.
O empresário também alega que sempre esteve disposto a colaborar e que, antes mesmo de ser chamado para prestar depoimento, foi surpreendido com a ação da Polícia Federal.
"As imagens divulgadas à imprensa, referentes aos veículos e à residência do empresário, representam uma violação ao sigilo das investigações. Esses bens não têm relação com a investigação e não sofreram apreensão ou constrições", ressaltou.
LEIA NOTA NA ÍNTEGRA:
NOTA À IMPRENSA
A defesa do Sr. Ernani Rezende Kuhn, em resposta às informações divulgadas sobre a Operação Miasma, esclarece:
Desde o início das divulgações indevidas de seu nome e imagem, o Sr. Kuhn se colocou à disposição das autoridades para esclarecimentos. No entanto, nunca foi chamado para prestar depoimento, sendo surpreendido pela medida de busca.
Qualquer associação entre ele e uma empresa de software contratada pela Prefeitura de Cuiabá-MT é falsa. As investigações em curso não vinculam o Sr. Kuhn à essa contratação, nem aos seus proprietários.
Sobre a locação de ambulâncias, único fato investigado que menciona o empresário, esclarecemos que sua empresa apenas locou veículos a outra empresa contratada pela Prefeitura de Cuiabá. Trata-se de uma relação contratual privada e legal entre duas pessoas jurídicas. Todas as locações foram devidamente realizadas, e o empresário possui toda a documentação que comprova sua atuação lícita.
Ressaltamos que a Sra. Camila Nunes Guimarães Kuhn, esposa do empresário, não tem qualquer envolvimento nos negócios sob investigação, possuindo atividade empresarial própria e distinta.
As imagens divulgadas à imprensa, referentes aos veículos e à residência do empresário, representam uma violação ao sigilo das investigações. Esses bens não têm relação com a investigação e não sofreram apreensão ou constrições.
A defesa reitera a disposição do Sr. Kuhn em colaborar com as investigações e espera que a verdade prevaleça.
Atenciosamente, VALBER MELO OAB/MT 8.927; GERSON RIVERA OAB/MT 33.358; JOAQUIM FELIPE SPADONI OAB/MT 6.197; JORGE LUIZ MIRAGLIA JAUDY OAB/MT 6.735.
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