Reviravolta no caso do assassinato do ex-secretário de estado Vilceu Marchetti. O Ministério Público Estadual (MPE) solicitou a Policia Judiciária Civil que sejam realizadas novas diligências para apurar o caso. Entre elas, o resultado da perícia que ainda não foi liberado pela Politec (Instituto de Identificação de Mato Grosso), oitivas de mais testemunhas como dos funcionários da fazenda Marasul e da esposa do réu, entre outras. Segundo informações da PJC as providências já estão sendo tomadas.
Não está sendo questionada a autoria do crime, assumida em depoimento por Anastácio Marafon, 53 anos. O promotor de justiça de Santo Antônio de Leverger, Natanael Moltocaro Fiuza, questiona a elaboração e o conteúdo do inquérito.
O pedido para novas diligências foi feito pelo promotor ao dar seu parecer no dia 22 deste mês, contrário a revogação da prisão preventiva do acusado, conforme ação da defesa de Anastácio.
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O inquérito foi conduzido pelo delegado de Santo Antônio do Leverger, Sidney Caetano de Paiva, mas “a investigação até agora levada a efeito mostrou-se singela e incompleta, daí a necessidade das diligências complementares para a elucidação do crime”. Incluindo “as circunstâncias em que foi perpetrado”.
Segundo o promotor, nem mesmo o laudo da necropsia e o exame pericial do local do crime foram anexados aos autos.
Além disso, “diversas afirmações feitas durante a investigação, que poderiam ser comprovadas de forma documental, não tiveram esses documentos providenciados e juntados aos autos”.
A PJC informou que os laudos dependem da Polícia Técnica que ainda não os concluiu.
Vilceu Marchetti, 60 anos, foi morto, no dia 7 de julho, na Fazenda Marazul, de propriedade de Neri Fulgante, 80 anos, localizada no Distrito de Mimoso, região do Pantanal.
LIBERDADE PROVISÓRIA
A prisão em flagrante de Anastácio Marafon foi homologada e convertida em prisão preventiva no dia 9 deste mês. Portanto, já não cabe mais a liberdade provisória e analisou o pedido como sendo de revogação da preventiva.
Porém, até o momento não houve qualquer alteração para que ele pudesse requerer a revogação da mesma.
Pontua ainda, que em liberdade certamente Marafon interferirá negativamente nas provas que faltam, prejudicando a investigação criminal, que necessita ser complementada.
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