O novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Fonseca Costa, irá manter o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) sob a coordenação de Adriano Roberto Alves, enquanto o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) continua sob a responsabilidade de Marcelo Caetano Vacchiano. A informação foi dada em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (6), na sede das Promotorias de Justiça de Cuiabá, destacando a satisfação pelo trabalho de ambos na gestão de Deosdete Cruz Júnior como procurador-geral.
O Gaeco é uma unidade especial do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) em conjunto com as polícias Civil, Militar e Penal, além do Sistema Socioeducativo para combater o crime organizado. Já o Naco é focado em investigar fraudes em licitações e desvios de recursos públicos. Ambos são responsáveis por operações de grandes proporções.
Durante a entrevista, o procurador-geral afirmou apostar em tecnologia para modernizar os métodos de investigação e que a adaptação às novas ferramentas digitais é considerada essencial para acompanhar a evolução da criminalidade e garantir a eficácia das apurações.
“Antigamente nós tínhamos um modelo de investigação criminal, que era ouvir pessoas, que era fazer uma campana, isso mudou. A investigação hoje o que que é? É celulares, através de extração de dados, sigilos bancários. Você mudou a forma de investigação”, destacou.
A modernização tem impacto direto na apuração de crimes complexos, como homicídios e lavagem de dinheiro, permitindo a coleta de provas através de análise de dados digitais. O investimento em tecnologia é apontado como fundamental no combate ao crime organizado. “No combate a uma facção criminosa você não vai ter testemunho. Esquece, se você depender do testemunho, você não vai ter nenhuma condenação. Então a gente tem que evoluir junto com a evolução dos métodos de investigação”, acrescentou.
Rodrigo Fonseca Costa também destacou que o Ministério Público tem utilizado inteligência artificial para identificar irregularidades em contratos públicos e gerar alertas sobre empresas que não atendem aos critérios para licitações. “Nosso maior setor hoje é o de Tecnologia da Informação. Eu não consigo ver o futuro de qualquer instituição, seja pública ou privada, que não trabalhe com investimento em tecnologia”, finalizou.
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