Sem citar nominalmente o programa Vigia Mais do governo estadual, o novo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Rodrigo Fonseca Costa, acredita que câmeras em pontos estratégicos das cidades mato-grossenses seriam mais eficientes que o uso das câmeras corporais por policiais militares. A informação foi dada em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (6) na sede das Promotorias de Justiça de Cuiabá.
Costa argumenta que a implementação de câmeras corporais em operações policiais deve seguir critérios técnicos e levar em conta a efetividade do investimento público. Segundo o procurador, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) já estabeleceu o uso desses equipamentos em determinadas operações, especialmente em comunidades vulneráveis, mas a questão deve ser analisada de forma mais ampla.
“Generalizar o uso de câmeras corporais é positivo? Não sei. Acho que o primeiro passo em câmeras é monitorar as ruas, as cidades, isso teria uma efetividade maior no combate ao crime”, afirmou. Ele também destacou que os recursos públicos são limitados e que é necessário definir prioridades.
Para ele, um monitoramento online e preciso das principais avenidas das cidades do estado teria um impacto mais significativo na segurança pública. “Com isso, você consegue ver a movimentação de veículos e de pessoas, e isso ajuda a combater o crime”, pontuou.
VIGIA MAIS
O Programa Vigia Mais, criado pelo governador Mauro Mendes (UB) em 2022, faz o monitoramento por câmeras em pontos estratégicos na maioria dos municípios do estado. A proposta do programa é chegar a 15 mil câmeras de monitoramento, incluindo as com tecnologia OCR (que permite a leitura de placas de automóveis e outros textos) em espaços públicos, como ruas, avenidas e praças.
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