O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) vetou o uso do Complexo Dom Aquino como alternativa aos comerciantes que perderam tudo no incêndio do Shopping Popular, nesta segunda-feira (15). Conforme posicionamento oficial, o Ministério Público recomenda que os cerca de 600 lojistas instalem as bancas provisórias no estacionamento do prédio que pegou fogo.
Em nota, o órgão ministerial explicou, por meio da 17ª Promotoria de Justiça Cível, que a ocupação dos empresários no Complexo Dom Aquino não atenderia aos fins de interesse e coletividade, em contrariedade ao que determina a legislação para os bens de uso comum.
Já o estacionamento do Shopping Popular, embora também se trate de área pública municipal, já existe concessão de uso do espaço em vigor, através de lei aprovada pela Câmara de Vereadores da Capital.
Posicionamento do Ministério Público inviabiliza a solução construída entre o poder público e a Associação dos Camelôs do Shopping Popular que, em nome dos 600 lojistas, havia aceitado a sugestão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para que as barracas provisórias fossem colocadas no campo do Complexo Dom Aquino.
Uma das demandas dos comerciantes é que o recomeço seja nos arredores de onde era o Shopping Popular. O local pegou fogo na madrugada de segunda-feira. Em poucos minutos, as chamas consumiram toda a edificação. Da parte onde ficavam as lojas, só restaram escombros.
Além do local provisório, o governo do Estado e a prefeitura estudam linhas de crédito para possibilitar que os empresários reponham seus estoques e arquem com outros custos. Embora já tenham sido realizadas inúmeras reuniões, as tratativas ainda são preliminares e ainda não há previsão para liberação dos empréstimos.
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