A capitã do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur foi absolvida da acusação de maus-tratos contra o ex-aspirante a bombeiro Maurício Júnior dos Santos, nesta sexta-feira (7). Inicialmente, a militar foi acusada de tortura. No entanto, em agosto de 2024, o Ministério Público pediu a desclassificação do crime de tortura para o crime de maus-tratos.
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Os fatos aconteceram em 2016 durante treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Esta ação penal militar contra Ledur tramita desde o ano de 2020. Inicialmente a tenente foi denunciada pelo crime de tortura, praticado no contexto de natureza militar, contra Maurício.
O relato aponta que, durante um exercício no lago, Ledur ordenou que os demais alunos deixassem Maurício para trás, mesmo ele tendo manifestado estar com câimbras. A oficial teria proferido palavras ofensivas contra o aluno e o submetido a supostas práticas de tortura, incluindo afogamentos.
O caso foi julgado pelo Conselho de Justiça Militar, que absolveu Ledur de forma unânime, seguindo o voto do juiz Moacir Rogério Tortato, que votou para desclassificar o crime de tortura para maus-tratos. Os pares, por sua vez, seguiram o entendimento do presidente da sessão.
CASO RODRIGO CLARO
Ledur também foi acusada de tortura contra o aluno bombeiro Rodrigo Claro, também ocorrido em 2016. O estudante morreu durante treinamento subquático na Lagoa Trevisan. Em 2020, a Justiça Militar desclassificou o crime de tortura para maus-tratos e condenou a coronel a um ano de prisão. Todavia, o caso prescreveu e a pena foi extinta.
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Crítico 08/02/2025
ESSA MARACUTAIA É UMA VERGONHA NACIONAL
1 comentários