Sábado, 05 de Outubro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,46
euro R$ 5,99
libra R$ 5,99

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,46
euro R$ 5,99
libra R$ 5,99

Justiça Sexta-feira, 05 de Julho de 2024, 16:21 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 05 de Julho de 2024, 16h:21 - A | A

TRUCULÊNCIA

Justiça rejeita queixa-crime contra delegado por abordagem no Florais

No entanto, empresária Fabíola Nunes poderá atuar como assistente de acusação

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, rejeitou a queixa-crime apresentada pela empresária Fabíola Cássia Garcia Nunes contra o delegado Bruno França Ferreira. O delegado foi acusado de abuso de autoridade e de ação truculenta durante a invasão da residência de Fabíola, no condomínio Florais dos Lagos, em novembro de 2022.

Portela concluiu que o instrumento de mandato judicial apresentado pela querelante não atendia aos requisitos do artigo 44 do Código de Processo Penal (CPP). Segundo ele, o documento apenas indicava o nome do querelado e não detalhava o fato criminoso imputado, o que inviabilizou a continuidade da queixa-crime.

"O instrumento de mandato judicial outorgado ao nobre causídico da ora querelante não preenche os requisitos inscritos no artigo 44 do CPP, pois apenas indica o nome do ora querelado, omitindo-se, no entanto, na referência individualizadora do fato criminoso a ele imputado, ou seja, da ação típica, desatendendo, desse modo, a orientação firmada, inclusive, pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal", detalhou o juiz em sua decisão.

Apesar da rejeição da queixa-crime, o pedido de Fabíola para atuar como Assistente de Acusação no processo foi deferido, em consonância com o parecer favorável do Ministério Público.

RELEMBRE O CASO 

Em novembro de 2022, o delegado Bruno França Ferreira invadiu a casa de Fabíola no condomínio Florais dos Lagos, ameaçando "explodir" a cabeça dela na frente de uma criança de quatro anos. Após o incidente, Fabíola mudou-se com sua família para o litoral paulista.

Fabíola foi tratada com violência e conduzida à Central de Flagrantes por supostamente ter descumprido uma medida protetiva contra o enteado de Bruno França. Ela alegou não ter sido intimada antes da abordagem violenta.

O conflito começou em outro condomínio de luxo onde, supostamente, o enteado de Bruno teria agredido o filho adolescente de Fabíola. O adolescente negou ter participado das agressões. Diante da situação, Fabíola, seu esposo e seus dois filhos mudaram-se para o Florais dos Lagos.

A visita do enteado do delegado a um amigo no Florais dos Lagos serviu de estopim para a prisão de Fabíola, sob a acusação de estar "perseguindo" o adolescente e de ter quebrado a medida protetiva em favor dele. Apesar de validar o flagrante, a Polícia Civil reconheceu que a abordagem de Bruno França foi desproporcional.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros