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Justiça Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 15:02 - A | A

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Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 15h:02 - A | A

OPERAÇÃO CLEÓPATRA

Justiça recebe denúncia contra “musa” do investimento por pirâmide financeira

Além de Taiza Tosatt, seu ex-marido Ricardo Ratola e o médico Diego Flores também são acusados de lavagem de dinheiro e estelionato

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou, nesta segunda-feira (25), denúncia oferecida pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra a “musa” dos investimentos, Taiza Tosatt Eleotério Ratola, seu ex-marido, o policial federal Ricardo Mancinell Souto Ratola, e o médico Diego Rodrigues Flores. O trio é acusado de envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro, estelionato, pirâmide financeira e associação criminosa.

De acordo com a decisão do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, a denúncia atende aos requisitos previstos no Código de Processo Penal, apresentando indícios suficientes de materialidade e autoria para o prosseguimento da ação penal. Na análise, o magistrado destacou que, nesta fase inicial, o princípio vigente é o in dubio pro societate, que favorece o interesse da sociedade no esclarecimento dos fatos.

Segundo a Polícia Civil, Taiza utilizava as redes sociais para atrair suas vítimas, apresentando-se como uma jovem bonita, bem-sucedida, articulada e especialista em investimentos financeiros.

Ela convencia as pessoas a realizarem investimentos de alto valor, superiores a R$ 100 mil, em ações, por meio de promessas envolventes de retornos diários que variavam de 2% a 6%, dependendo do montante aplicado. Dessa forma, instaurou um verdadeiro esquema de pirâmide financeira.

Nos primeiros meses, as vítimas recebiam os lucros prometidos e eram incentivadas a reinvestir. No entanto, com o tempo, a empresa começou a atrasar os pagamentos. Ao pedirem a devolução dos valores investidos, Taiza apresentava diversas desculpas e, eventualmente, passou a ignorar completamente as solicitações das vítimas.

Taiza e seu atual marido, Wander Aguilera Almeida, foram presos no dia 31 de outubro de 2024 em Sinop (500 km de Cuiabá) quando retornavam de uma viagem ao Nordeste, por porte ilegal de armas, contrabando e comercialização de anabolizantes proibidos. O casal foi solto duas semanas depois com uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.

Os réus foram citados e terão 10 dias para apresentar resposta à acusação, por meio de advogado constituído ou da Defensoria Pública, caso não tenham condições de contratar defesa particular. A decisão também prevê medidas para assegurar a citação, como o uso de hora certa, caso algum acusado tente se ocultar.

O juiz acolheu ainda o pedido do Ministério Público para arquivar parcialmente a acusação relacionada a crimes tributários, por falta de indícios suficientes de materialidade. A decisão autorizou a retirada do sigilo dos autos, após o cumprimento de mandados de prisão preventiva e busca e apreensão.

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