O juiz João de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou, nesta sexta-feira (20), a restituição dos bens e documentos pessoais de Cláudio Takayuki Shida, ex-superintendente de biodiversidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema). Ele foi um dos alvos da Operação Seven, que investigou desvios de R$ 7 milhões na desapropriação de uma área durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.
“Determina-se o cumprimento das demais determinações constantes na sentença, inclusive com a restituição dos bens e documentos pessoais do acusado Cláudio Takayuki Shida”, ressaltou Portela.
O magistrado também recebeu o recurso de apelação do ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto, que fez delação premiada no caso e foi condenado a quatro anos e um mês de prisão.
“Recebe-se o recurso de apelação interposto pelo acusado Afonso Dalberto, porquanto presentes os requisitos extrínsecos (tempestividade, adequação, inexistência de fato impeditivo ou extintivo, regularidade na representação e sucumbência) e intrínsecos (legitimidade, capacidade e interesse recursal)”, informou.
A Operação Seven, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Mato Grosso, desvendou um esquema na desapropriação de uma área de 727 hectares, pertencente ao médico Filinto Correa, para ser integrada ao Parque Estadual Águas da Cabeceira de Cuiabá, em 2014.
Em 2023, Shida foi inocentado pela juíza Ana Cristina Mendes por falta de provas. Já Silval Barbosa, o ex-secretário-chefe da Casa Civil Pedro Nadaf e o ex-procurador Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, conhecido como Chico Lima, foram condenados por organização criminosa e peculato.
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