O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido de prisão domiciliar do coronel do Exército Etevaldo Caçadini, preso preventivamente acusado de participar do homicídio do advogado Roberto Zampieri, executado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no ano passado. O militar alegou problemas de saúde para justificar o requerimento. A decisão é desta quinta-feira (13).
O advogado relatou que, em exame recente, foi detectada no coronel a presença de enzima cardiorrespiratória troponina, relacionada a doenças coronarianas. O coronel também apresentava outros problemas de saúde, como uma lesão no joelho e o mau funcionamento dos rins.
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De acordo com a defesa, ficou constatada a necessidade de um acompanhamento mais pormenorizado do quadro clínico do réu, que também já teve câncer. Citaram ainda que Aníbal Laurindo, apontado como mandante do crime, obteve tratamento diferenciado ao do coronel, que também é idoso, e teve a prisão substituída por cautelares diversas.
O juiz do caso, porém, identificou que a substituição da prisão de Aníbal se deu com particularidades próprias, ainda na fase de inquérito sob jurisdição do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) e de acordo com o livre convencimento do magistrado da Vara.
De outro lado, Jorge Alexandre Martins Ferreira destacou que o Sistema Penitenciário fornece todo atendimento médico adequado e necessário a Etevaldo, especialmente porque o réu não está detido em presídio comum, mas em estabelecimento do Exército Brasileiro.
"Por fim, a presente ação penal está pendente de findar, pois a defesa tenta de todas as maneiras procrastinar o feito, vez que aguarda a apresentação de resposta a acusação para posterior designação de audiência de Instrução.
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