A audiência de conciliação entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (União) terminou sem acordo. A sessão foi realizada no último dia 25. A defesa de Emanuel pede R$ 40 mil por danos morais por Mendes equipará-lo a um ladrão de banco e afirmar que o gestor entrará para o Guinness Book (livro de recordes) por ser recordista mundial em operações policiais.
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Durante a sessão, Emanuel e Mauro participaram virtualmente, no entanto, não tiveram interesse em uma possível conciliação.
“Realizada a declaração de abertura e aplicadas as técnicas apropriadas de conciliação, todavia, as partes manifestaram desinteresse na autocomposição do litígio”, diz a ata da audiência.
Sem acordo, a defesa do governador terá cinco dias úteis para apresentar uma defesa sob a pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados por Emanuel Pinheiro.
“Foi expressamente concedido à parte reclamada o prazo de 5 cinco dias úteis para apresentar defesa sobe pena de serem considerados verdadeiros os fatos noticiados na inicial, posterior a parte Reclamante terá prazo de 5 (cinco) dias úteis para impugnação, sob pena de preclusão”, diz o documento.
O CASO
Em março deste ano, após o segundo afastamento de Emanuel da prefeitura e seu retorno por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador Mauro Mendes comparou o rival com um ladrão de banco, gerando o processo por danos morais.
“Fui tomar conhecimento agora, essa semana, de uma licitação que o prefeito [Emanuel Pinheiro] estava fazendo para comprar, gastar 92 milhões de reais alugando lâmpada de LED, quando está lá no depósito da Arena Pantanal mais de 60 mil lâmpadas de graça à disposição dessa prefeitura. Isso, a meu ver, é uma tentativa de desviar, de roubar dinheiro público. Isso não pode ficar de graça. Parabéns ao Tribunal de Contas que suspendeu. Mas aqui é aquela: se um bandido vai tentar assaltar um banco e está lá no meio do assalto ao banco, aí chega a polícia e para o assalto. Esse bandido cometeu crime ou não por tentar assaltar um banco? Todos nós sabemos que é crime. Então, um agente público que tenta roubar dinheiro público, isso é crime ou não? Fica a pergunta no ar”, comparou Mendes à época.
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