O Athletico Paranaense tem motivos de sobra para levar a Série B 2025 a sério. Em 2022, o Furacão chegou muito perto de realizar o sonho de conquistar a América e, agora, três anos depois, viverá o ‘pesadelo’ de jogar a Segunda Divisão.
É importante que o Athletico siga o exemplo do Santos, que bateu e voltou. Em contrapartida, seguir o mesmo caminho do Cruzeiro de 2019 seria o pior cenário.
O choque de realidade é inevitável. Rodrigo Capelo, especialista em negócios no esporte, explica que quando um clube cai para a Segundona ele perde direitos de transmissão. De R$90 milhões ou R$100 milhões, os valores caem para aproximadamente R$10 milhões.
Valorização da marca
Um clube que se acostumou a disputar edições de Série A, sem dúvida fica com a marca desvalorizada quando é rebaixado para a divisão inferior.
O desastre de jogar a Série B em 2025 pode ser solucionado da seguinte forma: o rápido acesso à elite. Somente uma temporada na Segunda Divisão não atrapalha uma potencial negociação de SAF (Sociedade Anônima de Futebol).
O presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, de fato se interessa em vender o Furacão. No fim da temporada 2023, o mandatário revelou que o valor da SAF chegou a R$2,5 bilhões. Com o clube na Série B, as prioridades devem ser outras, como encontrar um equilíbrio financeiro e evitar gastos.
O fato é que, com SAF ou não, uma vaga na Série A 2026 é muito significativa para o futuro do clube.
Autoestima da torcida
Garantir o acesso à Série A na próxima temporada também iria mexer bastante com a autoestima da torcida do Furacão. Neste momento, o sentimento é de tristeza e frustração. Porém, basta um sinal de recuperação que a torcida abraça o time sem pensar duas vezes.
O Athletico tem um ótimo histórico de público na Ligga Arena. Durante a briga contra o rebaixamento, o estádio ficou lotado diversas vezes. Em 2024, a torcida rubro-negra quebrou o recorde de público da Arena por três jogos seguidos, registrando números acima de 40 mil.
A torcida do Furacão não pode agir sozinha. A pressão pelo acesso será grande e o clube precisa atender a necessidade do acesso.
Investimento
Estar na Série B significa um poder de investimento muito menor do que os clubes da Série A. São partidas de menos audiência e visibilidade. Resolver as carências do elenco se torna cada vez mais difícil, pois o caixa está limitado. Dessa forma, o clube é obrigado a ser ‘criativo’ no mercado.
É bastante comum times que são rebaixados iniciarem uma reformulação no elenco, na direção, no departamento de futebol como um todo. É esse o caso do Athletico. Começar tudo de novo é difícil e a margem de erro é muito pequena. Basta um deslize, que a temporada pode ser jogada fora.
Em suma, o Furacão precisa ser assertivo e reencontrar seu rumo. Para o cargo de diretor de futebol, Rodrigo Possebon foi o escolhido. Além disso, Maurício Barbieri foi contratado e tem a missão de levar o Rubro-Negro de volta para a Série A.
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