"É normal que ele coloque o dedo na boca por tudo o que está acontecendo", disse o treinador que logo lembrou a perseguição que o brasileiro vem recebendo no futebol espanhol com seguidos insultos racistas.
"Ninguém suporta, nem eu. Acho que fazem isto com ele porque é um perigo em nível esportivo. Eles (torcedores) tentam desestabilizá-lo no jogo", comentou Ancelotti sobre o camisa 7 de sua equipe.
Na partida em que o Real Madrid superou o Real Sociedad por 2 a 0, o atleta revelado pelo Flamengo inaugurou o marcador e fez o gesto que criou polêmica (se dirigiu aos torcedores colocando o dedo sobre a boca). Diante do contexto, Ancelotti considerou o episódio normal.
"É uma reação a uma ação muito feia que já aconteceu várias vezes. Há sempre muitos insultos contra ele. Ninguém aguenta. É normal que ele coloque o dedo na boca por causa de tudo que está acontecendo. O que vem ocorrendo nesses anos todos não pode ser tolerado", disse o comandante.
Ancelotti aproveitou a coletiva para dizer que o centro da questão deve ser mais abrangente e não voltado a Vinícius. "Temos que prestar menos atenção na figura desse jovem e ficar atento ao que acontece nos estádios", completou.
Sobre a partida com o Stuttgart, que acontece nesta terça-feira, às 16h (horário de Brasília), no Santiago Bernabéu, ele admitiu o favoritismo de sua equipe. "É um torneio especial para a torcida e nosso objetivo é chegar na final."
(Com Agência Estado)
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