No entanto, a autoridade monetária reconheceu que diversos riscos ainda rondam a economia europeia, como possíveis choques de oferta, tarifas comerciais dos EUA e incertezas sobre a política local. "Os choques de oferta devem ser mais frequentes nos próximos anos e devemos estar preparados para eles", disse Villeroy, acrescentando que o nível de pressão inflacionária dependerá da resiliência da produtividade local.
Sobre as tarifas dos EUA, o dirigente afirmou que ainda é cedo para dizer, mas que as novas políticas "podem ter efeitos inflacionários" ao fragmentar o comércio global, o que arriscaria o progresso da inflação e da flexibilização monetária. Políticas fiscais acomodatícias demais na zona do euro também representariam um risco, pontuou Villeroy.
Para ele, o recente salto nos rendimentos de títulos soberanos reflete um aumento nos prêmios de prazo e temores sobre esse conjunto de riscos.
Ao ser questionado, Villeroy ressaltou que a política monetária europeia e a do Federal Reserve (Fed) nos EUA podem divergir. "Somos independentes", lembrou.
(Com Agência Estado)
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