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Economia Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025, 18:15 - A | A

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Terça-feira, 21 de Janeiro de 2025, 18h:15 - A | A

Ibovespa sobe pelo 3º dia e retoma os 123 mil pontos, maior nível desde 17/12

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

No dia seguinte aos primeiros decretos do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, a sessão foi de avanço para os índices de ações em Nova York e de recuo nos rendimentos dos Treasuries após os mercados americanos terem ficado fechados nesta segunda, 20, em observação ao feriado por Luther King. Aqui, o Ibovespa flutuou entre mínima de 122.289,95 e máxima de 123.461,68 na sessão, em que saiu de abertura aos 122.850,41 pontos. Ao fim, com ímpeto que o levou a 0,5% no melhor momento da tarde, o índice mostrava alta um pouco mais suave, de 0,39%, aos 123.338,34 pontos, com giro ainda fraco, a R$ 16,6 bilhões. Foi o terceiro ganho consecutivo para o Ibovespa, que avança 0,81% na semana e 2,54% no mês.

"Dia fraco de agenda econômica, mas gestos iniciais de Trump não indicaram, no momento, pressão adicional sobre a China, o que resulta em certa descompressão no câmbio, após o dólar ter sido fortalecido em antecipação à posse do novo presidente", diz Charo Alves, especialista da Valor Investimentos. Segundo ele, cenário um pouco mais estável no exterior contribui para certa correção em relação a excessos vistos, especialmente no câmbio. Hoje, a moeda americana fechou em baixa de 0,19%, a R$ 6,0307.

À tarde, o Ibovespa lutou e conseguiu sustentar a linha dos 123 mil pontos em direção ao fechamento, no melhor nível do ano, mesmo na contramão de Vale (ON -0,50%) e sem apoio uníssono de Petrobras (ON -0,84%, PN +0,03%). Na ponta ganhadora, destaque nesta terça-feira para Usiminas (+5,36%), Brava (+4,26%) e Braskem (+3,57%). A marca de 123 mil pontos ainda não tinha sido vista em fechamento neste começo de 2025 em que o Ibovespa atingiu, hoje, o maior nível desde 17 de dezembro, então perto de 124,7 mil pontos. Na ponta perdedora, dois nomes do setor de proteína, BRF (-6,61%) e Marfrig (-4,04%), além de Raízen (-3,11%).

"Há uma perspectiva um pouco melhor para esse começo de Trump", apesar dos acenos e sinais protecionistas, diz Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos. "Trump já é conhecido do primeiro mandato, e por vezes suas declarações não podem ser levadas muito ao pé da letra", acrescenta.

"O mercado está digerindo as primeiras iniciativas do novo governo Trump, que foram mais brandas do que ele vinha apontando", diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, destacando uma certa lateralidade dos ativos brasileiros na sessão, com leve melhora em comparação ao ânimo um pouco mais forte visto no exterior. "Houve um certo alívio, sem batida forte nas tarifas comerciais nesse primeiro momento - mas que ainda pode vir à frente", ressalva Moliterno, chamando atenção para a fraqueza de giro mesmo após o feriado nos EUA.

Em relatório mensal junto a gestores de recursos com foco na América Latina, o Bank of America (BofA) aponta que a convicção quanto ao desempenho do Ibovespa em 2025 permanece baixa e que o dólar deve fechar o ano a R$ 6,10, com a possibilidade de juros elevados nos Estados Unidos como principal fator de risco para os ativos latino-americanos.

"O sentimento continua deprimido neste primeiro relatório de 2025. As expectativas para o Ibovespa em 2025 estão dispersas entre 110 mil e 140 mil pontos, o que implica um viés limitado para alta. Apenas 9% veem o Ibovespa acima de 140 mil pontos no fim de 2025, contra 17% na pesquisa de dezembro", aponta o relatório de janeiro do BofA.

(Com Agência Estado)

 

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