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Economia Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025, 18:15 - A | A

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Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025, 18h:15 - A | A

Taxas de juros caem com enfraquecimento do dólar, na contramão dos Treasuries

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Os juros futuros terminaram a terça-feira em baixa. A formalização da taxação de 25% dos EUA às importações de aço e alumínio não assustou os ativos brasileiros e a curva de juros continuou devolvendo prêmios de risco, amparada na desvalorização global do dólar. Entre os ingredientes locais, o mercado gostou do resultado da pesquisa AtlasIntel sobre a corrida eleitoral em 2026 e, quanto ao IPCA, o índice veio em linha com o esperado, mas sem consenso no que diz respeito à leitura qualitativa.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 encerrou em 14,940%, de 14,998% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 caiu de 15,18% para 15,06%. O DI para janeiro de 2029 terminou com taxa de 14,82%, de 14,92% no ajuste de ontem.

Os juros domésticos operaram na contramão da curva dos Treasuries, cujos rendimentos avançaram em meio ao temor de inflação diante da decisão do presidente Donald Trump de taxar importações de aço e o discurso considerado duro do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em depoimento no Senado.

No fim da tarde, a taxa da T-Note de dez anos subia a 4,53%. Ontem, o governo americano oficializou a medida da taxação do aço, que passará a vigorar em 12 de março, e avisou que encerrará acordos especiais com diversos países. Nesta terça-feira, o assessor de comércio de Trump, Peter Navarro, acusou produtores brasileiros de aço de se aproveitarem do real fraco e dos subsídios a exportações para prejudicar os concorrentes americanos.

O mercado espera agora pelas medidas que o governo brasileiro irá tomar para proteger o setor. Mas mantém a avaliação de que por trás do anúncio está a intenção de Trump de negociar e aposta na via do diálogo para aliviar as restrições, o que explica a manutenção do apetite por ativos de risco. O dólar teve queda generalizada e no Brasil terminou o dia em R$ 5,7678 no segmento à vista.

A valorização recente do câmbio tem sido fundamental para a devolução de prêmios na curva, dado o potencial de melhorar o cenário para preços no curto prazo. O IPCA de janeiro, de 0,16%, veio em linha com a mediana das estimativas, saindo de 0,52% em dezembro, no menor nível do mês desde o início do Plano Real, em 1994.

A leitura dos preços de abertura não foi uniforme. Para o economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, a leitura qualitativa do IPCA "é ruim", com núcleos e preços de serviços ainda pressionados, e sem sinal de alívio estrutural. "Nada muda na percepção de que o ciclo de alta deve terminar com Selic entre 14,75% e 15,25%", diz.

Já o economista-chefe da Meraki Capital, Rafael Ihara, atribuiu ao IPCA o recuo da ponta curta. "Apesar do índice ter vindo praticamente em linha, a surpresa altista ficou concentrada em transportes, enquanto núcleos, serviços subjacentes vieram melhor que o esperado. Nos juros longos, parece haver efeito da pesquisa AtlasIntel", disse.

Dados da pesquisa, realizada em parceria com a Bloomberg, apontam que, em oposição ao presidente Lula, o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seria um candidato mais competitivo na eleição presidencial do ano que vem do que o ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula teria 45,7% dos votos contra 44,7% de Tarcísio e 9,6% seriam em branco, nulos ou não souberam responder. Num eventual segundo turno com Bolsonaro, o petista teria 47,6% enquanto o ex-presidente teria 43,4%. Os brancos, nulos ou não sabem seriam 9% nesse caso.

"A novidade é o empate técnico entre Lula e Tarcísio", destacou Ihara, para quem, mantida essa tendência, "não é absurdo achar que Tarcísio pode aparecer na frente em uma próxima pesquisa". Ainda segundo a pesquisa, o governo Lula é desaprovado por 51,4% da população e aprovado por 45,9%.

(Com Agência Estado)

 

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